SALVADOR
Familiares e amigos se despedem do palhaço Pinduca
Por Roseli Servilha e Redação

Centenas de pessoas prestaram a última homenagem ao artista Almir Rodolpho Almeida, 100 anos de idade, intérprete do palhaço Pinduca, sepultado, na tarde de sábado, 7, no cemitério Campo Santo, no bairro da Federação, em Salvador.
Familiares acompanharam o cortejo agitando mamãe-sacode (alegoria usada nos blocos carnavalescos), que foi produzida pelo próprio Pinduca, que iria comemorar 101 anos de vida na próxima terça-feira, dia 10.
O palhaço Pinduca morreu na noite de sexta-feira, 6, vítima de uma infecção respiratória. Ele estava internado no Hospital Irmã Dulce, localizado no Largo de Roma, há cerca de duas semanas. Pinduca deixa sete filhos e netos. Um dos filhos, Paulo Almeida, também segue a carreira de palhaço de circo, e é dono da Caravana da Alegria.
Pinduca era o mais velho palhaço em atividade no mundo, segundo familiares, que queriam vê-lo reconhecido no Guiness Book, o livro dos recordes. O dono do título era o norte-americano Floyd "Creeky" Moore, que morreu em 27 de setembro de 2014, aos 98 anos.
Nascido Salvador em 1915, Almir trabalhou em circos desde 1937, quando iniciou a carreira de artista aos 22 anos de idade. Passou pelo Arco Íris, Buranhém, Fekete, Stevanvich, Real, Xangai, Nerino e Raios de Sol.
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