CASO LUCAS TERRA
"Fecho esse capítulo macabro", desabafa promotor David Gallo
Promotor acredita que defesa dos pastores não vai recorrer de decisão
Por Osvaldo Barreto e Leo Moreira
Os pastores Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda foram condenados após 22 anos da morte do garoto Lucas Terra, de 14 anos. A pena foi de 21 anos (18 anos pelo crime e 3 pela agravante) de reclusão por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e sem possibilidade de defesa da vítima, que foi queimada viva e morta em março de 2001.
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Promotor do caso desde a denúncia, David Gallo conversou com a imprensa ao final do júri e disse acreditar que a justiça foi feita no caso.
"Sensação de justiça feita e dever cumprido. Eu acompanho esse caso, esse drama, essa tragédia, desde o início. Eu fiz o julgamento do primeiro acusado, isso no ano de 2006, há 17 anos. Posteriormente, ele delatou os outros dois e eu iniciei esse processo. Graças a Deus, hoje eu termino e fecho esse capítulo macabro do sofrimento de uma família", contou.
A pena imposta aos pastores será cumprida inicialmente em regime fechado, no entanto, até o trânsito julgado, os pastores irão responder em liberdade.
"A juíza aplicou a pena adequada. Dificilmente, eles vão recorrer, a gente não sabe o que vai ocorrer, mas, pela contundência das provas e pelo que foi apresentado no plenário do julgamento, tenho quase certeza. Eu pedi para Deus que ele me inspirasse para buscar essa justiça, que foi feita depois de 22 anos", disse David Gallo.
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