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SALVADOR

Ipac tomba seis edificações históricas da Bahia

Clarissa Pacheco

Por Clarissa Pacheco

17/08/2011 - 10:49 h

Uma das edificações mais importantes para o povoamento da região de São Sebastião do Passé, a 70 km de Salvador, torna-se, nesta quarta-feira (17), Patrimônio Histórico e Cultural da Bahia. A Usina de Cinco Rios, marco da indústria açucareira baiana, terá seu tombamento anunciado hoje pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), na data em que se comemora o Dia Nacional do Patrimônio.

Localizada no povoado de Maracangalha, famoso pelos versos de Dorival Caymmi em canção homônima, a usina foi construída em 1912 nas imediações do Engenho Maracagalha, construído em 1757. A edificação está desativada e quase já foi vendida como sucata. Este é o terceiro monumento industrial vinculado à produção açucareira baiana a ser tombado pelo Estado. Antes já haviam sidotombados o Engenho de Baixo, no município de Aratuípe, em 2002, e o de Cajaíba em São Francisco do Conde, em 2004, como detalha o diretor geral do Ipac, Frederico Mendonça.

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Salvador - Além da Usina de Cinco Rios, outra edificação história será tombada definitivamente nesta quarta-feira: o prédio da Associação dos Empregados do Comércio, localizado na esquina da Rua Chile com a Rua do Tira Chapéu, no Centro Histórico de Salvador. O prédio foi projetado pelo arquiteto italiano Rossi Baptista, também responsável pelo Palacete das Artes e outros 30 prédios na capital baiana.

Segundo o Ipac, outros quatro prédios, de valor histórico, principalmente por conta do traço arquitetônico, terão tombamento provisório anunciado também nesta quarta-feira. Três estão localizados no município de Wagner, a 390 km de Salvador – o Complexo Educacional, construído em 1964; a primeira Escola Superior de Enfermagem da Bahia, em 1939; e o Memorial, primeiro hospital da Chapada Diamantina, erguido em 1931. O último tombamento provisório será o da Vila do Parnaíba, no município de Iraquara, a 464 km da capital, que surgiu com a busca por diamantes na região.

Patrimônio Imaterial – O último bem histórico a ter sua preservação anunciada hoje será o Ofício dos Vaqueiros, que será incluído no Livro de Registros Especiais dos Saberes e Modos de Fazer do Estado da Bahia. Segundo o gerente de Patrimônio Imaterial do Ipac, Mateus Torres, o registro equivale ao tombamento.

“O Ofício dos Vaqueiros é representativo do trabalho dos sertanejos, que são os desbravadores do interior. Eles têm linguagem própria, cultura própria, uma produção de artefatos que caracterizam a formação do povo baiano. Esse reconhecimento é importantíssimo no sentido de assumir a nossa identidade, a nossa cultura”, salientou Torres.

Preservação e investimento – Segundo explica o diretor geral do Ipac, com reconhecimento, os bens passarão a ter prioridade nos programas de linhas de financiamentos municipais, estaduais, federais e até internacionais. “Os proprietários ou responsáveis por estes bens podem aplicar os recursos em reformas, restaurações e até atividades de promoção e dinamização desses patrimônios culturais”, explica Frederico Mendonça.

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