SALVADOR
Jornal A TARDE celebra 110 anos de participação na vida dos baianos
De instituições a cidadãos comuns, o periódico faz parte da história da Bahia
Por Mariana Brasil*
Em comemoração aos seus 110 anos, o Jornal A TARDE reuniu uma série de relatos de pessoas que tiveram suas vidas marcadas pelo trabalho do grupo. De instituições a cidadãos comuns, o periódico fez - e ainda faz - parte do cotidiano e da história de baianos e baianas.
“Conheço e acompanho o jornal A TARDE desde 2012, quando iniciei o movimento Canteiros Coletivos na cidade de Salvador”, conta Débora Didonê. De leitora à fonte, ela lembra de quando o projeto autônomo de recuperação de praças e canteiros abandonados da cidade virou notícia no veículo. “Tive o prazer de ser capa do Caderno 2, anos atrás, e de testemunhar a realização de inúmeras reportagens sobre projetos socioambientais que o Canteiros Coletivos desenvolve na capital baiana. É muito importante perceber que o A TARDE conta com profissionais comprometidos com a temática ambiental, levando sempre um olhar cuidadoso para essas pautas ao estado da Bahia”.
Em uma batalha de anos contra reformas irregulares de um imóvel vizinho que vem prejudicando sua casa, a artista Vânia Nazaré relata que contou com o A TARDE para denúncia. “Foi o único jornal que levou isso a sério e me tratou como cidadã”, diz. Noticiada mais de uma vez, Vânia tomou contato direto com o preparo jornalístico do veículo. “É uma equipe séria, que pesquisa as coisas antes de publicar. É um jornal que leva muito a sério o trabalho”.
A fundadora da Instituição Beneficente Conceição Macedo (IBCM), que presta assistência a pessoas com o HIV/Aids conta como o jornal teve papel fundamental no suporte ao trabalho realizado pela casa. “O jornal A TARDE dá muito apoio. Quando teve o assalto na nossa creche, foi o jornal que divulgou. Através da divulgação recebemos doação”.
“O Jornal A TARDE acompanhou todo o drama das crianças e suas famílias desde a epidemia pelo Zika Vírus em 2015, acompanhou o nascimento da Abraço à Microcefalia, quando ainda era um grupo de pais e mães que buscavam ajuda mútua e conforto”, conta a presidente da organização, Joana Damásio. “Todos os nossos desafios enquanto ONG estiveram noticiados pelas páginas de A TARDE. Lembro que foi o primeiro noticiou nossa campanha pela sustentabilidade e, recentemente, conseguimos um aumento significativo em nossa arrecadação. É importante o olhar social da imprensa, que é capaz de transformar e de chamar a atenção para os que precisam”.
O presidente do Grupo de Apoio à Criança com Câncer (Gaac), Roberto Sá, também narra a relação com A TARDE. “O jornal acompanhou e acompanha a trajetória do Gaac desde a fundação. São quase 35 anos e sempre foi uma relação de muita valorização e apoio”, conta. “Sempre deu destaque a fatos importantes que aconteceram e nos elevaram”. Ex-secretário de governo da prefeitura de Salvador, Roberto aponta a qualidade do jornalismo político. “A TARDE sempre teve um comportamento muito ético, de procurar saber, investigar o que estava acontecendo, ouvir os lados”, aponta.
*Sob a supervisão da editora Meire Oliveira
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