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19/01/2024 às 18:58 - há XX semanas | Autor: Carla Melo e Isabela Cardoso

DIA DE COMBATE À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

Lideranças celebram evento contra intolerância religiosa no Pelourinho

A ação acontece nesta sexta, 19, e reúne diversos representantes políticos, religiosos e atrações musicais

Dia de Combate à Intolerância Religiosa é celebrado com o evento “Sexta pela Paz” no Pelourinho
Dia de Combate à Intolerância Religiosa é celebrado com o evento “Sexta pela Paz” no Pelourinho -

Durante a ação em alusão ao Dia de Combate à Intolerância Religiosa, que acontece no Largo do Pelourinho, nesta sexta-feira, 19, a secretária de Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Governo do Estado da Bahia (Sepromi), Ângela Guimarães, citou o recente caso de intolerância no metrô de Salvado, ressaltou a importância do evento e a necessidade da luta antirracista, através de ações do governo do Estado.

“Esse é o momento da gente reunir lideranças religiosas de vários credos, mas também um momento de convocar a sociedade para uma agenda de respeito à diversidade, das formas de manifestação religiosa e de relação ao sagrado. Teve um episódio agora recente ali no metrô, que nos colocou a todos em posição de alerta. Um lugar de transporte de massa, onde as pessoas deveriam se sentir seguras e protegidas, onde uma diversidade imensa de pessoas transitam milhares de pessoas, e aquele caso foi tão explícito, tão grotesco, tão agressivo”, relata a secretária.

Secretária de Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Governo do Estado da Bahia (Sepromi), Ângela Guimarães
Secretária de Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Governo do Estado da Bahia (Sepromi), Ângela Guimarães | Foto: Isabela Cardoso | Ag. A TARDE

O Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa é celebrado no dia 21 de janeiro, e foi instituído através da Lei Federal nº 11.635, de 2007. Neste mesmo momento, em que é celebrada a luta, também é comemorado os 35 anos da Fundação Cultural Palmares, primeiro órgão de estado destinado à preservação dos valores da cultura afro-brasileira.

A secretária também apontou as ações e eventos realizados pelo governo do Estado para a colaborar com o reconhecimento das manifestações religiosas e o combate e enfrentamento à intolerância religiosa, e frisou a ampliação de políticas públicas na Bahia.

“O Conselho Interreligioso da Bahia sempre se soma a essas movimentações ao longo do ano. Além de uma série de diálogos interreligiosos que nós realizamos aqui na Bahia, nós, em parceria com esse segmento, realizamos a Caravana de Educação e Direitos para os Povos de Terreiro. Então nós fizemos as edições de Cachoeira, Jequié e Porto Seguro, e vamos dar desdobramento porque nós sabemos que uma pauta tão importante quanto o combate, o enfrentamento à intolerância religiosa, a luta por respeito, é algo que precisa acontecer todos os dias. A gente pretende, esse ano, dar continuidade às campanhas, adentrar nas escolas e muito mais”, ressalta Ângela.

A ação, coordenada pela Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais da Bahia (Sepromi), reúne inúmeras lideranças de diversas religiões, além de artistas e grupos baianos, como Mariene de Castro, Orquestra Afrosinfônica, Luã Freitas, Banda Didá, Afoxé Filhos de Gandhy, Ilê Aiyê, Banda Yayá Muxima e Malê de Balê.

Segundo o Maestro Ubiratan Marques, da Orquestra Afrosinfônica, a participação do grupo musical em um evento contra a intolerância religiosa, principalmente, contra aquelas de matrizes africanas, ressalta a ancestralidade da Bahia

“A Orquestra Afro Sinfônica, a partir do momento que sobe em qualquer palco, é um ativismo. O grupo é composta 100% de pessoas negras e 90% de pessoas que o tempo todo estão no ativismo negro. A Afro Sinfônica vive do nosso suor, ou seja, do sangue negro. É um grande passo que a gente está dando, principalmente com essa lei, porque a gente não aguenta mais sermos atacados por andarmos com nossos adereços e proteções”, desabafa o músico.

Maestro Ubiratan Marques, da Orquestra Afrosinfônica da Bahia
Maestro Ubiratan Marques, da Orquestra Afrosinfônica da Bahia | Foto: Isabela Cardoso | Ag. A TARDE

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