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Líderes do tráfico de Rio Sena são mortos em megaoperação

"Mad Max" e "Coquinho" morreram durante troca de tiros com policiais

Publicado quinta-feira, 18 de maio de 2023 às 09:23 h | Atualizado em 18/05/2023, 09:39 | Autor: Da Redação
Operação Licuri prende lideranças do tráfico de drogas em Rio Sena e Liberdade
Operação Licuri prende lideranças do tráfico de drogas em Rio Sena e Liberdade -

Os dois homens que morreram durante a megaoperação batizada de "Licuri", deflagrada na manhã desta quinta-feira, 18, em Salvador, são apontados como responsáveis por cerca de 30 homicídios na capital baiana. Eric Jeferson Santos Souza, mais conhecido como "Mad Max" e Antônio Carlos de Oliveira Santos, mais conhecido como "Coquito" ou "Coquinho", faziam parte da liderança de uma facção criminosa com atuação em bairros de Salvador.

Mad Max, liderança do tráfico de drogas em Rio Sena e na Liberdade, foi um dos alvos alcançados na Operação Licuri. A Secretaria de Segurança Pública diz que, ao resistir ao cumprimento do mandado de prisão, ele foi atingido, encaminhado para o Hospital do Subúrbio, mas não resistiu. Mad Max é considerado autor e mandante de diversos homicídios.

Durante a operação, os policiais também localizaram Antônio Carlos de Oliveira Santos, mais conhecido como Coquito ou Coquinho – a referência do nome da operação. Ele é o gerente do tráfico no Rio Sena e fazia a gestão das armas para os ataques contra grupos rivais. O suspeito morreu em confronto com policiais da Coordenação de Operações Especiais (COE).

Eric Jeferson Santos Souza, o "Mad Max" e Antônio Carlos de Oliveira, o "Coquinho", morreram na ação
Eric Jeferson Santos Souza, o "Mad Max" e Antônio Carlos de Oliveira, o "Coquinho", morreram na ação |  Foto: Reprodução SSP-BA

"Durante a apuração, descobrimos que o grupo estaria comprando armamentos na fronteira do Brasil com o Paraguai. Os alvos alcançados são de altíssima periculosidade e ajudarão o DHPP a desencadear novas investigações sobre o grupo", explicou a diretora do DHPP, delegada Andréa Ribeiro.

No total, nove investigados foram alcançados, sete presos, além do mortos Mad Max e Coquinho. Foram cumpridos também 30 mandados de busca e apreensão. Armas foram apreendidas durante a operação e serão periciadas pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT).

Um dos presos também é investigado pela prática de crimes contra o patrimônio. Ele, que foi preso em Rio Sena, é apontado como integrante de um grupo criminoso que atua furtando celulares em grandes festas, inclusive no Carnaval do Rio de Janeiro. Além de Rio Sena, a Operação Licuri ocorreu nos bairros Curuzu, Alto da Terezinha, Praia Grande, Sete de Abril, Sussuarana, Uruguai, Ilha Amarela, Plataforma, Itapuã, no município de Simões Filho e na cidade de São Paulo.

Participaram da operação policiais do DHPP, do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) e da Coordenação de Operações Especiais (COE), além de guarnições da Rondesp, Choque, Bope, Gêmeos e Cipe Polo, da Polícia Militar.

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