SALVADOR
Martagão contribui para o desenvolvimento humano
Por Tainá Cristina*

Há 54 anos atendendo crianças e adolescentes de todo o estado baiano, o Hospital Martagão Gesteira (HMG), instituição de saúde mantida na capital baiana pela Liga Álvaro Bahia contra a Mortalidade Infantil, é a maior entidade de saúde exclusivamente pediátrica das regiões Norte-Nordeste e referência no atendimento das mais diversas especialidades na área.
Por ano, a instituição filantrópica cuida de aproximadamente 80 mil crianças e realiza mais de 500 mil procedimentos gratuitos.
Situado no bairro do Tororó, o Martagão Gesteira surgiu com a proposta de diminuir os altos índices de mortalidade infantil. Além disso, contribui para o desenvolvimento humano por meio de iniciativas sociais, prevenção, assistência, reabilitação ensino e pesquisa com atenção à saúde infantil.
Para o diretor-presidente da Liga Álvaro Bahia contra a Mortalidade Infantil, Carlos Emanuel, o Martagão não é um mero prestador de serviço para o Sistema Único de Saúde (SUS), mas uma organização que se preocupa com os problemas de saúde da criança.
“Quando o estado não conseguia resolver os problemas das doenças cardíacas em crianças, desenvolvemos um protocolo de tratamento, nos preparamos e, hoje, temos o maior serviço de cirurgia do estado em se tratando do ambiente pediátrico”, ressalta.
Gratuito
Com uma estrutura de 220 leitos e, aproximadamente, 30 especialidades médicas, o hospital garante gratuidade nos procedimentos de grande complexidade, a exemplo de neurocirurgia, cardiologia e oncologia para os que precisam.
Da região de Monte Santo, município do estado da Bahia a cerca de 364 km de Salvador, a mãe de um paciente, Arlete Jesus, 43 anos, viveu momentos de dor e sofrimento ao ver a luta do filho contra a doença.
“Meu filho chegou ao Martagão Gesteira bastante debilitado. O tratamento dele foi bom, ocorreu tudo bem, se internou nos primeiros dias e quando havia alguma complicação. Os primeiros meses foram difíceis, ver o meu filho se acabando sem poder fazer nada. Entrei em depressão, mas as pessoas do hospital me ajudaram. Se não fosse o Martagão, o que seria de nós?”, emociona-se.
Já Fabiana Almeida, 28, do município de Seabra, conta que chegou à instituição aos 10 anos. Também emocionada, ela diz que é grata pelos cuidados: “Sentia dores nos braços e pernas quando fui diagnosticada com leucemia. A doutora Enyr foi minha segunda mãe e, sempre que precisei, cuidou de mim. Também sou grata ao hospital, que sempre deu suporte. As ações lúdicas que o hospital promove dão uma melhora na autoestima”.
*Sob a supervisão do jornalista Luiz Lasserre
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