Morte de PMs faz 14 escolas terem aulas suspensas em Salvador

As mortes de três policiais militares neste fim de semana em Salvador fizeram com que escolas municipais na região onde aconteceram os crimes tivessem as aulas suspensas, como medida de segurança. Ao total, mais de três mil alunos de 14 escolas, em Águas Claras, Cajazeiras e Fazenda Grande, ficarão no aguardo para saber quando voltarão à sala de aula.

A Secretaria Municipal de Educação diz que vai avaliar a situação da região para definir a data do retorno. As escolas com aulas suspensas são Centro Municipal de Educação Infantil Cantinho das Crianças, Escola Municipal Eduardo Campos, Escola Municipal Francisco Leite, Escola Municipal Iraci Fraga e Escola Municipal São Damião, em Águas Claras; Escola Municipal Dois de Julho, em Cajazeiras VI; Escola Municipal Irmã Dulce, em Cajazeiras VII; Escola Municipal Professor Ricardo Pereira, em Cajazeiras VIII; Escola Municipal Maria Antonieta Alfarano, Cajazeiras XI; Escola Municipal Cristo Rei, Escola Municipal Ulisses Guimarães e Escola Municipal Beatriz de Farias, em Fazenda Grande I; Escola Municipal da Fazenda Grande II, em Fazenda Grande II; e Escola Municipal Recanto do Sol, Fazenda Grande IV.

Na rede estadual, escolas de Águas Claras, Cajazeiras e Fazenda Grande tiveram aulas suspensas na segunda-feira, 9, mas voltaram às atividades normais nesta terça-feira, 10.

Dois soldados, Shanderson Lopes Ferreira e Victor Vieira Ferreira Cruz, foram mortos quando passavam próximo da localidade da Invasão da Independência, no bairro de Cajazeiras, na noite de domingo, 8, após retornarem do enterro do soldado Alexandre José Ferreira Menezes Silva, morto durante ronda no bairro de Águas Claras no último sábado, 7.

Em operação das forças de Segurança Pública da Bahia nesta segunda-feira, 9, dois suspeitos de participarem das mortes de policiais militares no último final de semana foram mortos e outros dois ficaram feridos, segundo comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Paulo Coutinho.

Nota da SSP

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) questionou a paralisação das atividades nas 14 escolas municipais, argumentando que "nenhuma ocorrência contra instituições de ensino, que pudesse motivar a paralisação, foi registrada".

O órgão informou também que equipes das polícias Militar e Civil reforçam as ações de segurança na região (veja aqui). O comércio e o transporte público funcionam normalmente