SALVADOR
Motoboy morre após se envolver em acidente e ser agredido com soco
Vítima chegou inconsciente no Hospital Geral do Estado (HGE) e não resistiu aos ferimentos
Por Da Redação
Um motoboy de 35 anos morreu nesta terça-feira, 2, após se envolver em um acidente e ser agredido com um soco no rosto no bairro de Nazaré, em Salvador. A vítima não resistiu aos ferimentos já internada no Hospital Geral do Estado (HGE).
De acordo com a TV Bahia, que entrevistou a família de Renildo Rebouças Santos, o caso aconteceu por volta das 22h de sábado, 29. O motoboy era vendedor de uma loja na Avenida Sete e entregava pizza durante a noite.
Uma testemunha contou aos familiares da vítima que ele estacionou a moto para fazer a última entrega do dia, na Rua Pedro Veloso, quando um motociclista, que seria morador do mesmo prédio do cliente do motoboy, chegou na contramão e derrubou o veículo do entregador.
No momento em que Renildo foi levantar a motocicleta, ele reclamou com o condutor do veículo, foi agredido e caiu desacordado. A mesma pessoa que presenciou o crime ligou para a polícia e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
“A gente só sabia que tinha sido um acidente de trânsito, mas ela [a testemunha] contou que não foi. Quando cheguei no HGE, percebi que ele estava com a boca ferida, que tinha sido agredido”, disse a sogra de Renildo, Elisangela Nunes Mendonça, em entrevista à TV Bahia.
“Fui lá no local e, graças a Deus, encontrei essa testemunha, que está ajudando na apuração do caso. Ela contou que viu tudo”, afirmou a sogra da vítima.
Ainda segundo os familiares, Renildo Santos demorou de ser atendido no HGE. Ele chegou inconsciente na unidade e, no domingo, 30, a família foi informada que o hospital havia aberto o protocolo de morte cerebral.
“O soco foi tão violento que ele apagou e bateu a cabeça no meio fio. Ele foi covarde, destruiu uma família”, contou Elisangela Nunes Mendonça.
A família prestou depoimento na 1ª Delegacia Territorial (DT) dos Barris e foi informada que o corpo de Renildo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML). Renildo deixa a esposa e um filho de três anos.
“Além de ser meu genro, era como se fosse um filho para mim. Um cara correto, trabalhava de dia e de noite para sustentar a família. A criança toda hora pergunta pelo pai”, disse a sogra emocionada.
A Polícia Civil informou que o caso é investigado pela 1ª DT/Barris, que realiza depoimentos de testemunhas. O suspeito do crime ainda não foi identificado. Imagens de câmeras de segurança da região onde ocorreu o fato já foram solicitadas e serão analisadas, podendo auxiliar na investigação.
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