SALVADOR
PMs que venderam fuzis podem responder em mais de uma instância
Trio é investigado pelo crime de tráfico de armas
Por Da Redação | Massa!
Os três policiais militares que estão sendo investigados pelo crime de tráfico de armas, após anunciarem a venda de fuzis num grupo de WhatsApp, podem responder na instância militar e, a depender do desdobramento das investigações, também na Justiça comum.
Para isso, será necessário aguardar o discorrer das diligências que estão sendo coordenadas pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) e Ministério Público Estadual. Inicialmente, o trio já responderá pela instância militar, por meio de um processo administrativo e disciplinar da PM.
Quanto a possibilidade de também incluir a instância comum, caberá a análise dos órgãos envolvidos a partir das novas provas que forem colhidas durante a Operação 'Mosquete', que ainda está em andamento.
Neste primeiro momento da operação, nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos bairros de Cajazeiras, Fazenda Coutos, Caminho de Areia, Garcia, Cidade Nova e Tancredo Neves, nesta segunda-feira (26).
Segundo a SSP, durante as buscas, um dos PMs foi preso em flagrante portando munições de uso restrito, mira para fuzil e cocaína. Além desses materiais, armas de fogo, celulares, munições e drogas foram apreendidas em outros pontos.
Ainda de acordo como órgão, as investigações indicam que, no final do mês de janeiro deste ano, os policiais apreenderam quatro fuzis que estavam de posse de integrantes de uma organização criminosa com atuação no bairro de Cajazeiras. Na época, eles não apresentaram os armamentos em uma unidade da Polícia Civil e anunciaram a venda em um grupo de WhatsApp formado por PMs.
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