SALVADOR
Polícia identifica suspeitos de estuprar 3 mulheres durante o Carnaval
Foram três casos de estupro registrados nos dias de folia na capital baiana
Por Leo Moreira e da Redação
A Polícia Civil já identificou todos suspeitos de envolvimento nos três casos de estupro registrados nos dias de Carnaval de Salvador. De acordo com a delegada Bianca Andrade, da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM), as câmeras de segurança instaladas pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) nos circuitos da festa ajudaram nas investigações.
O primeiro crime foi registrado no dia 8 de fevereiro, primeiro dia de Carnaval. A vítima foi abordada por um grupo de homens e foi abusada. A quantidade de suspeitos envolvidos não foi informada, mas a delegada adiantou que a vítima já passou por exames no Instituto Médico Legal (IML), que confirmou o abuso.
O segundo caso aconteceu no dia 11 de fevereiro, sábado de Carnaval, em Ondina, e também teve mais de um abusador envolvido no ato. A delegada confirmou que o crime aconteceu durante a madrugada, próximo de um posto policial da Polícia Civil.
"Ela não quis realizar o exame de corpo delito, não quis realizar nenhum outro tipo de exame, porque ela disse que ainda se sente violada. Ela está muito abalada, está tomando medicamento, mas se recusou a fazer o exame, o que dificulta a gente, porque essa é uma prova de que o crime ocorreu, é uma prova de materialidade da situação e ela se negou até o presente momento", disse a delegada.
O terceiro estupro foi registrado entre a noite de terça-feira, 13, e a madrugada de quarta, 14, último dia de Carnaval, no Pelourinho. A vítima é uma turista que saiu de um camarote em Ondina e teria sido dopada. Ela foi levada para um hotel no Centro Histórico onde foi abusada.
"Já temos câmeras. A vítima foi andando com suspeito para esse hotel. Em relação a que ela foi dopada, já foi feita a requisição do exame toxicológico. A vítima nos procura, nós ouvimos e nós requisitamos o exame", explicou a delegada, que aguarda um laudo do IML para confirmar que ele foi dopada. "Nós só vamos saber, ter certeza, se ela foi dopada ou não, depois que sair a perícia"
Embora haja as identificações, nenhum suspeito foi preso. Todas as vítimas estão recebendo medicamentos para evitar a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e receberam apoio psicossocial.
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