ENFRAQUECIDA
Por onde anda a Katiara? entenda como está a facção que se aliou ao CV
Apesar de estar enfraquecida, facção continua atuando parceria com o Comando Vermelhor
Por Da Redação Portal Massa!
Movimentos e organizações criminosas têm caído por terra de forma gradativa, sobretudo com as operações coletivas, uma atrás da outra, das forças de segurança pública. Mas, apesar das missões que começam pela madrugada e não têm prazo para terminar, as facções ainda são difundidas - algumas rastejantes e com menos barulho -, como é o caso da Katiara.
O Portal MASSA! conversou com policiais que lutam bravamente pela predominância da segurança para a população baiana, nos quatro cantos do estado. Todos eles tiveram suas identidades preservadas.
Derivada de outro grupo criminosos, o Comando Vermelho, conhecido popularmente como CV, a Katiara colocou no GPS a invasão e domínio de territórios do interior, sobretudo em regiões como Saubara e Cachoeira.
“Eles [bandidos] preferiram se perpetuar pelo interior, com pretensão de dominar o Recôncavo. Ainda existem grupos que resistem em Valéria, mas bem pouco”, afirmou um soldado da 26ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM).
A presença em Valéria, por exemplo, é usada como válvula de escape para fugas em territórios como a BR-324, por exemplo.
Fracasso
Sucinta e direta, outra fonte das forças de segurança pública baianas definiu o atual momento do bonde fundado pelo traficante preso em segurança máxima, Adilson Souza Lima, conhecido pelo vulgo de Roceirinho, como fracassado.
Para ele, a relação é semelhante ao rompimento do Bonde do Maluco (BDM) com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
“[A Katiara] está enfraquecida, pois já teve mais atuação, tanto no Recôncavo quanto na capital. Porém, com a vinda do CV para capital, eles ficaram bem enfraquecidos. Assim como também o BDM ficou enfraquecido quando rompeu com o PCC”, disse um subtenente da 71ª CIPM, ao Portal MASSA!.
Nas entocas
A lista de bairros ocupados pela Katiara envolve Castelo Branco, Valéria e Palestina. Em regiões como estas, os suspeitos usam como cafofo os matagais.
Roupas camufladas e fuzis fazem parte das características natas deles: “São traficantes e assassinos sanguinários”, disparou um tenente da 49ª CIPM.
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