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SALVADOR

Prado, uma cidade plana e enfeitada por monumentos

Por Silvia Maria Nascimento, do A Tarde

22/11/2007 - 9:18 h

O ideal é passar entre quatro e seis noites na cidade, pois destinos como Cumuruxatiba (a 32 km de distância do centro) e Corumbau (a cerca de 90 km) exigem um dia inteiro cada um. O roteiro das falésias ou tour das praias, mais um dia e a possibilidade de pernoitar.

A cidade oferece ainda o passeio pelo Rio Jucuruçu, que domina Prado e às margens do qual ela surgiu, originada de “uma aldeia de descendentes dos índios aymorés, que ali haviam se estabelecido antes do ano de 1755 na margem esquerda, próximo à beira-mar”, como assinala o livro “Sinopse da História do Prado”, com textos organizados por Jacy Ribeiro Có (editado pela Secretaria de Cultura e Turismo, 2003).

Este passeio pode ser agregado ao da Ilha da Alegria, um complexo de lazer do outro lado do rio. Reserve um dia para curtir a cidade. À noite, além do tradicional Beco das Garrafas, o turista pode ir a uma das barracas de praia, que os capixabas e mineiros pradenses chamam de cabanas de praia. O restaurante Bistrô, uma opção mais classe A e intimista, já que é aconchegante e tem poucos lugares, é uma delas. A orla da Praia do Centro ou Praia do Prado é variada.

É a que tem maior freqüência, por isso vá nela se quer encontrar os moradores e turistas que estão nas pousadas da sede. Como a época é de baixa estação e o feriado de finados não é tradicional, a cidade estava vazia. No verão, segundo a pousadista Adriana Rabelo de Azevedo, da Pousada Guaratiba, a coisa muda.

O período do Réveillon já está quase todo vendido na maioria da cidade, revela. Ex-bancária, casada e com filhos adultos que vivem em Vitória (ES), Adriana, de sorriso fácil e voz mansa, cuida da pousada como de um jardim. Ela mudou de profissão ao se encantar pelo lugar, sossegado e com as ruas tão planas que ela logo incentivou o marido a abrir o negócio que sonhavam ali.

OCA ESTILIZADA – Depois de criada a pousada, ainda teve tempo de se dedicar à ecologia ajudando a fundar a Associação Pradense de Proteção Ambiental (Appa) em 1996. O grupo liderado por Adriana, que presidia a entidade, conseguiu implantar na cidade o primeiro Núcleo de Educação Ambiental e Difusão de Práticas Sustentáveis, financiado pelo Fundo Nacional do Meio Ambiente.

O núcleo foi construído em formato de oca (cabana) indígena estilizada utilizando técnicas alternativas como tijolos ecologicamente corretos, arquitetura que proporciona economia de energia elétrica, entre outras. A proposta é a criação de oficinas, escolas, o ensino universitário a distância, destinado à comunidade e, ainda, a formação de mão-de-obra para os serviços de turismo.

Vale uma visita porque a localização, às margens do Rio Jucuruçu, também apresenta paisagens de manguezais. O lugar, embora um pouco abandonado, também é muito bonito com seu formato de aldeia e as ocas estilizadas. A cidade tem charme. Pelo menos para quem gosta da estética interiorana, representada pelos casarios de no máximo dois pisos e ruas calçadas com paralelepípedos. O turista encontra orquídeas nos jardins e flamboyants nas ruas dos bairros mais novos, como Novo Prado, onde está boa parte das pousadas.

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