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Prefeito de Salvador mantém esperanças por Carnaval e pede que população se vacine

Publicado sexta-feira, 03 de dezembro de 2021 às 11:18 h | Atualizado em 03/12/2021, 11:21 | Autor: Daniel Genonadio
Prefeito comentou sobre a realização da festa em coletiva no Largo do Bonfim | Foto: Olga Leiria | Ag. A TARDE
Prefeito comentou sobre a realização da festa em coletiva no Largo do Bonfim | Foto: Olga Leiria | Ag. A TARDE -

O cenário de incertezas criado pela nova variante ômicron levou a prefeitura de Salvador a cancelar o Festival da Virada, festa que comemora o Réveillon. Ainda assim, o prefeito da capital baiana, Bruno Reis (DEM/UB), segue com esperança de realizar o Carnaval em 2022. O festejo, comemorado em fevereiro conta com relutância do governo do estado, que se posiciona contra a realização.

Na manhã desta sexta-feira, em coletiva no Largo do Bonfim, Bruno Reis manteve esperanças quanto a realização do Carnaval e condicionou a festa a campanha de vacinação em massa contra a Covid-19. De acordo com dados divulgados pela prefeitura, 25.389 cadastrados no sistema da SMS entre 12 e 17 anos não tomaram a 1ª dose, e 26.900 acima dos 18 anos. Os atrasados para a 2ª dose somam 222.597 mil.

"Para a gente vislumbrar outras medidas dentre a realização do Carnaval, é preciso que todos se vacinem para dar uma segurança maior para quando essa medida poder ser tomada a gente ter toda a responsabilidade. Essa semana os números caíram. De segunda a sexta, hoje, houve uma redução de pessoas que compareceram, em proporção maior.", disse o gestor.

Bruno ainda voltou a dizer que a prefeitura de Salvador tem capacidade de organizar o Carnaval com até 30 dias de antecedência, baseado na experiência adquirida pela equipe durante a gestão do ex-prefeito ACM Neto. No entanto, o setor cultural pode ter problemas com o curto prazo.

"Hoje a prefeitura dispõe de contratos e de experiência adquirida nos últimos anos, quando a equipe realizou oito carnavais. O problema não somos nós, são outros atores, que precisam montar suas estruturas, comprar e comercializar os seus produtos, então esse setor cultural colocava como necessidade uma decisão até o fim de novembro, o que coincidiu com a chegadade uma nova variante que trouxe incertezas para o Brasil e o mundo e não deu para tomar essa decisão", apontou o prefeito.

"Infelizmente é o que temos para hoje. Só vamos tomar essa decisão quando tivermos segurança. Se não der para realizar o Carnaval no formato tradicional, vamos ver o que é possivel ser feito", acrescentou.

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