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Prefeito quer flexibilizar medidas de restrições após o Carnaval

Bruno Reis apontou que índices da pandemia estão baixos, o que permite maior flexibilização

Publicado terça-feira, 22 de fevereiro de 2022 às 10:01 h | Atualizado em 22/02/2022, 12:55 | Autor: Da Redação
Prefeito prevê últimos sacrifícios por conta da pandemia
Prefeito prevê últimos sacrifícios por conta da pandemia -

Com o aparente fim da explosão de casos de Covid-19, a prefeitura de Salvador pretende diminuir as medidas de restrição relacionadas a pandemia já a partir da próxima semana. O anúncio foi feito pelo prefeito Bruno Reis (DEM/UB) nesta terça-feira, 22. Ele afirmou que esta semana, em que seria comemorado o Carnaval, pode ser a "última com sacrifícios". 

"A ocupação dos leitos de UTI estão abaixo de 50%, o fator RT nunca esteve tão baixo. Com fé em Deus esse fim de semana do Carnaval será o último que teremos que fazer sacrifício. Por isso aproveito para pedir que evitem aglomerações, usem máscara nesse período", disse o prefeito durante entrevista coletiva.

Bruno Reis ainda citou as recentes medidas de países europeus como parte de um processo que deve colocar fim na pandemia. Com isso, a prefeitura de Salvador irá analisar maneiras de flexibilizar e retornar a vida antiga. 

"Já estamos vendo o mundo flexibilizar, o Reino Unido ontem já anunciou que a partir de abril deixa de existir qualquer protocolo e passado o Carnaval, vamos estudar quais outras medidas vamos adotar de flexibilização", completou.

Até a manhã desta terça, Salvador vacinou 2.053.761 pessoas com duas doses contra a Covid-19, o que representa 90% do público-alvo (+12 anos). Já a dose de reforço foi aplicada em 895.470 pessoas. 

Em toda a Bahia, os casos ativos de Covid-19 seguem em queda em constante. De acordo com o último boletim da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), o número de casos no estado são 15.628. Há algumas semanas, a Bahia bateu recorde, com mais de 37 mil casos ativos. 

Ao Isso é Bahia, da Rádio A TARDE FM, a secretária de Saúde da Bahia, Adélia Pinheiro, afirmou que o estado vive um "platô com tendência para diminuição”, mas que isso não permite predizer que a pandemia do novo coronavírus esteja de fato acabando. 

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