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SALVADOR

Prefeitura apoia a remoção e transporte de entulho na cidade

Por Karina Costa l A TARDE

13/09/2010 - 21:03 h

A retirada, manejo e deposição do entulho é responsabilidade de quem o gera, conforme prevê a Lei Municipal 12.133/98, que sustenta a Gestão Diferenciada de Entulho da Cidade de Salvador. Por isso, quem precisa remover, despejar e reutilizar o material tem de arcar com as despesas deste tipo de serviço.

Apesar da obrigação ser do proprietário, a Prefeitura de Salvador dispõe de transporte e espaço para o depósito do material produzido por pequenos geradores de entulho – o limite, para isso, é de 2 m³. Dentro desse volume, o cidadão pode acionar o serviço de remoção da Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb) pelo telefone 3186-5000.

Segundo a Limpurb, 1,9 mil toneladas de entulho são levadas, diariamente, para o Aterro de Canabrava. Ana Vieira, assessora de Planejamento do órgão, informa que, além de Canabrava, o entulho pode ser depositado em outros dois pontos na cidade: na Rua Wanderley de Pinho, no Itaigara, e na Rua do Curralinho, na Boca do Rio.

No caso de volume superior a  2 m³, João Fortuna, gerente de operações da Revita Engenharia (empresa privada que faz a gestão de resíduos sólidos), explica que a empresa faz o depósito do material ao custo de R$ 10 por  tonelada, mas não realiza o transporte dos resíduos.

Ainda de acordo com Fortuna, o reuso de entulho pode ser um método não só econômico, mas também eficaz para construção. “Isso porque esse material pode ser usado na construção do piso, por exemplo. Só não é recomendável seu uso na construção da estrutura do imóvel, como em vigas”, pontua ele, acrescentando que o aterro da Revisa recebe, por dia, 300 toneladas de entulho.

Fonte Nova - A implosão da Fonte Nova gerou 50 mil toneladas de escombro. Para aproveitar este material, o Consórcio Arena Salvador 2014, responsável pela construção do novo estádio, divulgou que o entulho será reciclado, como vem sendo feito.

A iniciativa é inédita em Salvador, uma vez que não existe a reciclagem deste tipo de resíduo na cidade. Para se ter uma ideia, segundo o consórcio, das 50 mil toneladas de entulho produzido, 100% serão reaproveitados no processo de construção da Arena Fonte Nova ou em obras públicas da Grande Salvador.

Lydiane Leal, coordenadora do curso de engenharia ambiental da Universidade Salvador, acrescenta que “a medida ameniza a extração do recurso natural e reduz o despejo de substâncias nocivas no meio ambiente”.

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