"RENASCIMENTO CULTURAL"
Presidente da Funarte comemora regulamentação da lei Paulo Gustavo
Presidente Lula assinou decreto que regulamenta a lei de fomento a cultura nesta quinta na Concha
A presidente da Fundação Nacional de Arte (Funarte) e vereadora licenciada da Câmara Municipal de Salvador, Maria Marighella, participou na noite desta quinta-feira, 11, do ato de assinatura do decreto da Lei de Paulo Gustavo, com a presença do presidente Lula (PT), e comemorou a iniciativa do governo Federal que destinou R$ 3.8 bilhões para fomentar a cultura no país.
"Primeiro que a lei Paulo Gustavo, a construção dessa lei é um processo muito coletivo. Ela é pensada, articulada, gestada num período de grandes ataques à cultura, em que o setor cultural tava sendo tratado como inimigo do Estado e, o Estado portanto não apontava nenhuma saída para a crise que o campo da cultura acumulava em plena pandemia. O setor cultural foi o primeiro a parar e o último a voltar, embora nunca tenha parado quando a gente fala demorar voltar é, demora de ter investimento, políticas, proteção desse campo que gera emprego que e constrói a subjetividade do povo brasileiro", afirmou Maria que é neta do ex-deputado perseguido pela ditadura, Carlos Marighella.
A gestora da Funarte disse que "hoje é um marco de inauguração de um novo tempo e por isso que o Brasil inteiro, todo o campo da cultura celebra".
"Hoje é um marco, além de uma entrega de uma política robusta, de fomento, de investimento, de organização do campo da cultura, de materialização e encarnação do Sistema Nacional de Cultura, ela dá alcance, ela articula com os Estados, os Municípios, ela chega literalmente em todo o território. Reivindica que cada território, cada município faça adesão ao sistema, mas não só na formalidade para aderir ao sistema. Cada município vai ter que organizar em conselhos, planos, organizar seu fundo pra receber. Então, a regulamentação dessa lei é também um ato de reparação, ele é de proteção, de organização, de força a esse setor duramente impactado", explicou Maria Marighella.
Eleições 2024
Uma das principais lideranças municipais no campo da esquerda, a vereadora licenciada Maria Marighella comentou sobre a especulação do seu nome ser posto para disputa do Palácio Tomé de Souza na eleição municipal do próximo ano.
"Olha a eleição do ano que vem é uma eleição que eu avalio como muito importante porque na verdade é uma eleição municipal que acontece nesse ciclo de retomada da democracia. Eu não consigo pensar em democracia do país sem pensar por exemplo de um projeto, um plano importante de moradia, de mobilidade, de cultura, um plano de desenvolvimento para Salvador articulado com as reivindicações desse tempo, que atendam as mudanças climáticas, que pensem um processo de turismo não espoliativo, mas que proteja a cidade, um projeto político que seja capaz de corrigir essas histórias, a segregação a que somos submetidos. Não podemos tolerar uma cidade que mata a a população LGBT, que não proteje as mulheres", concluiu Marighella.
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