SÃO FRANCISCO XAVIER
Procissão e missa marcam dia de padroeiro da capital baiana
Missa acontece às 18h, na Catedral Basílica do Santíssimo Salvador, no Centro Histórico
Há 336 anos, a cidade de Salvador foi consagrada a São Francisco Xavier, missionário jesuíta canonizado em 1622. Nesta terça-feira, 10, o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, cardeal dom Sergio da Rocha, irá celebrar a missa, às 18h, na Catedral Basílica do Santíssimo Salvador, no Centro Histórico, em comemoração ao marco. A procissão acontece, às 17h30, e o busto do santo será carregado por autoridades políticas, o que tradição no evento, no trajeto que vai da Igreja Nossa Senhora da Ajuda até a Catedral.
Para o padre Abel Pinheiro, pároco da Catedral Basílica do Santíssimo Salvador, esse é o momento de renovar as orações por todos que sofreram e ainda sofrem com a pandemia do novo coronavírus. “Não podemos abandonar a ciência e deixar de cumprir as determinações sanitárias. A situação está melhorando, mas não acabou. Eu acho que a fé, a oração, nos traz uma esperança muito grande, sobretudo para as famílias que perderam os seus entes queridos. O arcebispo vai rezar pelas pessoas que perderam sua vida e pelos médicos e enfermeiros que cuidam da saúde da comunidade”, pontua o padre.
A devoção a Francisco Xavier para José Lopes, é uma missão. Devoto ao santo desde 2018, José afirma que uma série de coincidências o levou a entender os pequenos milagres que o santo vinha realizando em sua vida. Vários acontecimentos em datas dedicadas a Xavier como, por exemplo, seu casamento e o nascimento de seu primeiro filho. “São os pequenos milagres que acontecem que contribuem muito para nossa conversão”, enfatiza.
Na última vez que isso aconteceu José fez uma promessa: a de ajudar a reacender o culto a São Francisco Xavier. Seguindo o exemplo de seu patrono, que viajou o mundo espalhando a religião católica, José criou o Instituto Francisco Xavier, difundir a história do santo. “É muito bom que a Arquidiocese e a Câmara de Salvador estejam retomando essa tradição religiosa da procissão. Porque São Francisco Xavier é quem encarna o espírito missionário de ir pelo mundo e anunciar o evangelho”, conta.
*Sob a supervisão da editora Meire Oliveira
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