Região de São Cristóvão ganha unidade de saúde

Nesta quarta-feira, 13, a partir das 7h, a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) 24 horas do Parque São Cristóvão começa a atender pacientes. A previsão da unidade, que foi inaugurada nesta terça, 12, pela prefeitura de Salvador, é que até 500 pessoas por dia tenham acesso a serviços médicos de urgência e emergência em clínica geral, pediatria, ortopedia e odontologia.

De acordo com o secretário municipal da Saúde, José Antônio Rodrigues - que entregou a UPA ao lado do prefeito ACM Neto e de outras autoridades - foram investidos R$ 4,65 milhões para construção, mobiliário e equipamentos, R$ 2,6 milhões da União e o restante de recursos municipais.

Segundo ele, a região carecia de serviço de urgência e emergência: "A base mais perto do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) fica no Centro Administrativo ou Itapuã.

A UPA vai atender locais como S. Cristóvão, Cassange, Mussurunga, Bairro da Paz e parte de Cajazeiras".

A equipe possui seis médicos plantonistas, um médico diarista, para relatórios de pacientes que fiquem internados mais de 24 horas, com raio-x, ultrassonografia, laboratório de análises clínicas e serviços de urgência em odontologia.

São 24 leitos (quatro de reanimação, 20 de observação) adultos, infantis e de isolamento, com previsão de cobertura de 300 mil habitantes. Uma base do Samu será instalada no local.

A aposentada Kátia Santos, 48, moradora do Parque São Cristóvão, falou sobre o atendimento na região. "Tínhamos que ir para Lauro de Freitas (Grande Salvador) ou Itapuã, longe para quem sente dor. Espero que agora melhore", diz.

A atendente Márcia Silva, 45, conta que, para marcar consulta, já saiu às 2h de casa e pegou "uma fila enorme" em São Cristóvão. "Urgência era só em Itapuã", contou.

Manutenção

A manutenção da unidade, por ano, terá custo de R$ 1,3 milhão. "É uma obra sonhada pela comunidade e que muda o perfil de atendimento de urgência e emergência da região. A maioria das pessoas quando tinha um problema mais urgente ia ao Hospital Roberto Santos (Cabula) ou a Lauro de Freitas", avalia o prefeito.

Por causa de ajustes nas instalações elétricas e climatização, além da espera pela implantação de uma subestação, a inauguração ocorreu com três meses de atraso no cronograma da obra.