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SALVADOR

Requalificação do Largo da Lapinha e Pavilhão 2 de Julho é concluída

Inauguração foi realizada na véspera da celebração dos 200 anos da Independência do Brasil na Bahia

Por Da Redação

01/07/2023 - 15:51 h
As duas obras foram realizadas em três meses
As duas obras foram realizadas em três meses -

A Prefeitura de Salvador entregou, neste sábado, 1º, a requalificação do Largo da Lapinha e do Pavilhão 2 de Julho, como parte das celebrações aos 200 anos da Independência do Brasil na Bahia. A inauguração foi realizada na véspera do desfile cívico que ocorre neste domingo, com saída justamente do Largo da Lapinha, a partir das 8h.

As duas obras foram realizadas em três meses. O projeto arquitetônico foi elaborado pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) e as intervenções ficaram a cargo da Superintendência de Obras Públicas (Sucop). Já o trabalho de restauração das carruagens e das imagens do Caboclo e da Cabocla foi executado pelo artista plástico, restaurador e professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba) José Dirson Argolo.

Embora o pavilhão não seja um bem tombado e nem esteja localizado em um sítio reconhecido como patrimônio, a estrutura possui valores históricos, arquitetônicos e artísticos. Na fachada frontal do imóvel foram retiradas camadas de tinta que estavam descaracterizando as formas do relevo original.

Foram realizadas a repintura e a instalação de iluminação cênica na fachada. A ideia foi dar ao pavilhão, que foi construído em 1918, uma arquitetura contemporânea que estabelecesse um diálogo harmonioso com a história de mais de um século atrás.

Participaram da entrega a vice-prefeita, Ana Paula Matos, o secretário municipal de Cultura e Turismo (Secult), Pedro Tourinho, o presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, o secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, o presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), Joaci Góes, além de outras autoridades.

História

No ano seguinte à Independência do Brasil na Bahia, ocorrida em 2 de julho de 1823, os veteranos resolveram festejar a data. Inicialmente, utilizaram uma carruagem tomada dos lusitanos nos combates de Pirajá, colocando sobre ela um velho mestiço descendente de indígena, e saíram desfilando do Largo da Lapinha ao Terreiro de Jesus.

Em 1826, foi encomendado um carro alegórico definitivo, que ficou pronto em 1828. Em 1835, a Sociedade Dois de Julho mandou fazer uma edificação para resguardar os preciosos emblemas no Terreiro de Jesus. Em 1918, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, que assumiu a organização do cortejo, construiu o atual Pavilhão 2 de Julho.

Novo largo

Ponto de partida do desfile cívico do 2 de Julho, o novo Largo da Lapinha também foi inaugurado neste sábado após passar por requalificação. A obra englobou substituição de piso, implantação de totens com informações e ilustrações sobre os principais personagens e eventos da Independência. Também foi feita recuperação do entorno da praça, incluindo a pintura da igreja e a requalificação dos passeios.

Caboclos restaurados

As estátuas dos Caboclos, assim como as suas respectivas carruagens, passaram pela primeira desmontagem completa e por uma restauração profunda. O trabalho foi comandado pelo artista plástico José Dirson Argolo, professor da Escola de Belas-Artes da Universidade Federal da Bahia (Ufba).

O Caboclo tem tamanho real de um humano, com cerca de 1,75 metro de altura, fora a haste de ferro maciço que sai do pé esquerdo e que faz o conjunto passar dos dois metros de altura. Ele teria sido criado em 1826 por Manoel Ignácio da Costa ou em 1828 por Bento Sabino dos Reis (fontes históricas divergem). Já a Cabocla foi esculpida em 1846 sob a autoria de Domingos Pereira Baião, possuindo tamanho menor em relação ao indígena.

A primeira grande restauração das duas esculturas, que são feitas de madeira do tipo cedro coberta por gesso esculpido, ocorreu em 1998, na ocasião dos 175 anos do 2 de Julho, também feita por José Dirson. A intervenção concluída agora envolveu retirada de mais de 50 camadas de tinta, aplicadas sem qualquer zelo ao longo do tempo, e que acabaram deformando as peças por completo, entre outros serviços.

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