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SALVADOR

Restaurante do Solar do Unhão é despejado

Por Amélia Vieira, do A TARDE

19/09/2007 - 19:15 h

Um laço preto, em sinal de luto, colocado na roupa, foi a forma de protesto dos funcionários do restaurante Solar do Unhão, que teve nesta quarta-feira (19) seu último dia de funcionamento, após 40 anos instalado no espaço, na Avenida Contorno.

Os trabalhadores fizeram uma performance enfileirando-se e formando uma interrogação, numa alusão à incerteza do seu destino profissional. Toda a mobilização foi orquestrada pelo concessionário do restaurante, Roberto Ghirotti, que promoveu um almoço para representantes do trade turístico e artistas com o intuito de chamar a atenção para o fechamento do seu empreendimento, determinado por uma decisão judicial.

A sentença proferida pelo juiz da 5ª Vara da Fazenda Pùblica deu prazo de 30 dias para o restaurante desocupar o local, situado no piso abaixo do Museu de Arte Moderna (MAM). A ação teve início há dez anos, por iniciativa do próprio concessionário do restaurante. O pedido inicial era para que o contrato fosse renovado, o que não era interesse da Fundação Cultural, que à época geria o Solar do Unhão.

A decisão final, entretanto, acabou por determinar o despejo do restaurante. O advogado do empresário ingressou com uma ação rescisória, negada nesta terça (18) pelo Tribunal de Justiça da Bahia, segundo Ghirotti.

“Não quero discutir na Justiça“, afirma o concessionário ao ser questionado se pretende recorrer. “Quero negociar. Sempre tive uma relação de parceria e não estou tendo reconhecimento. Merecia consideração“, pede Ghirotti. Essa parceria a que ele se refere caracteriza-se por oferecer refeições diárias para os cerca de 50 funcionários do MAM e realizar pequenas intervenções de manutenção.

“Sempre paguei em dia e nunca tive ocorrência desfavorável“, garante Ghinotti, que ainda espera alguma compensação, seja con a indicação de outro lugar para funcionar o restaurante folclórico e de comida típica baiana, ou mesmo um prazo de mais 120 dias para que possa equacionar a situação funcional dos 45 empregados registrados - número que chega a 100 com os prestadores de serviços, a exemplo dos que fazem shows.

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