BARRIS
Retirada de pertences é liberada aos moradores do Alto do Politeama
A previsão é que entre 30 e 45 dias ocorra a liberação definitiva para as unidades habitacionais
Por Gabriel Vintina*
Após três meses, os moradores do Residencial Alto do Politeama, nos Barris, puderam retornar às suas casas. As unidades interditadas devido ao desabamento parcial da garagem foram liberadas, a partir desta semana, para retirada de móveis e objetos pessoais. A previsão é de que entre 30 e 45 dias os moradores possam voltar a viver nas unidades habitacionais.
Desde o mês de abril, 14 famílias do residencial estavam sem acesso ao prédio. Agora, com o avançar das obras de requalificação da estrutura da garagem, a Defesa Civil de Salvador (Codesal), junto a Superintendência de Obras Públicas (Sucop) liberaram parcialmente o acesso.
“Fizemos uma análise, no último sábado, no prédio, e a obra está bastante avançada. Então, definimos que, a partir de hoje (ontem), os moradores acompanhados dos técnicos da Codesal e da Sucop poderiam fazer a retirada dos materiais de suas casas”, conta Sóstenes Macedo, diretor-geral da Codesal.
O acesso ao prédio ocorre de forma escalonada, mediante agendamento prévio. São três pessoas por vez. A liberação parcial do edifício é a primeira etapa do retorno dos residentes. “Ainda não será possível usar a garagem, pois a obra continuará em curso, mas a conclusão da primeira etapa permitirá que os moradores retornem com segurança”, destaca Sóstenes.
Para muitos moradores, a volta para casa é um alívio. “Os nossos apartamentos ainda estão como naquela noite. Devem ter roupas de cama fora do lugar e muita comida estragada”, conta Fábio Souto, síndico do Residencial Alto do Politeama.
Os moradores do imóvel tiveram que abandonar seus lares e vivem na casa de conhecidos. Após 90 dias do ocorrido, as memórias ainda assombram. “Lembro que saí correndo, deixei minha família aqui fora e subi para avisar quem estava dormindo e não ouviu o barulho. Apesar de ser muito alto, havia muita gente dormindo”, relembra o síndico.
*Sob a supervisão da editora Meire Oliveira
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