SALVADOR
Rotas alternativas à serra do Marçal estão comprometidas

Por Juscelino Souza
A reabertura parcial da serra do Marçal, na BA 263 (Conquista-Ilhéus), presenciada pelo governador Jaques Wagner (PT) no último final de semana, resolve um problema no fluxo de tráfego do sudoeste para o sul do Estado e, por extensão, cria outros.
Tudo por causa das rotas alternativas, comprometidas pelo tráfego leve e pesado nos quatro meses de interdição do trecho da serra para obras de recuperação. Passagem obrigatória para turistas da região centro-oeste do País rumo ao litoral sul baiano, o trecho recebe um tráfego médio diário de 1,2 mil veículos.
A rodovia, que também é rota de escoamento de produtos agrícolas e pecuária, exigiu investimentos de R$4,3 milhões na recuperação. Até o momento, segundo o governo, 90% das obras estão concluídas.
Durante a interdição da serra do Marçal o fluxo foi direcionado para as BA 265 (Barra do Choça-Caatiba), BA 270 (Encruzilhada-Ribeirão do Largo) e BA 634 (Tomba-Itambé).
Segundo laudo do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), todas as três rotas necessitam de obras para manter a trafegabilidade mínima. Ainda segundo o documento, elaborado pelo engenheiro-civil Leandro Fonseca – o mesmo que recomendou a interdição da Será do Marçal, o restante do trecho entre Conquista e Itambé, na BA 263, também precisa de serviços de restauração.
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