SALVADOR
Salvador padroniza bandeira
Por Marcia Gomes
Após mais de três meses de pesquisa, diversos historiadores baianos chegaram a um consenso sobre a bandeira oficial de Salvador, que podia ser vista com símbolos nem sempre idênticos em vários pontos da cidade. Nesta terça-feira, o presidente da Câmara Municipal, Valdenor Cardoso, assinou o projeto de lei que cria o novo modelo, que deverá ser votado ainda esta semana em sessão na Casa e, posteriormente, será sancionado pelo prefeito João Henrique. Após a sanção, será dado um prazo para que todos os locais na cidade que ostentam o estandarte da capital baiana se adeqüem a este novo formato.
Quando se assume um cargo como este, de presidente da Câmara, a gente passa a ter um novo olhar, prestando mais atenção em todos os detalhes, salientou Valdenor Cardoso. A bandeira é um símbolo importante, pois representa o ideário popular e deve ser unificado, disse. Ele comenta que observou que a bandeira de Salvador podia ser vista ora com a pomba branca (idealizada por Thomé de Souza) com o ramo de oliveira no bico, ora com a pomba sem o ramo, com os pés desenhados com riscos finos, entre outros detalhes.
A inscrição latina Sic illa ab arcam reversa est (Assim ela voltou à arca) é uma referência à pomba branca, primeiro animal a sair da Arca de Noé e que retornou de seu vôo sobre a terra inundada pelo dilúvio com um ramo de oliveira no bico, sinalizando que o terreno era fértil. A frase consta do selo da cidade, que se assemelha à bandeira, com a pomba.
Ao perceber que não havia um padrão para a bandeira de Salvador, o presidente da Câmara Municipal resolveu encomendar pesquisa à equipe de historiadores do Museu da Câmara e também consultou os conhecimentos do presidente da Fundação Gregório de Mattos, Paulo Costa, para rever a questão.
Leia reportagem completa na edição desta quarta-feira do Jornal A Tarde
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