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SALVADOR

Salvador tem alta do IDH, mas é só a 16ª capital no ranking

Por Marjorie Moura

30/07/2013 - 7:35 h

Dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 mostram que a capital baiana teve um incremento no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), de 34,81% nas últimas duas décadas.

Apesar de estar acima do índice geral do Brasil e da Bahia, Salvador ficou abaixo da média de crescimento nacional (47,46%) e estadual (70,98%).

A boa notícia, divulgada nesta segunda-feira, 29, é que o hiato de desenvolvimento humano - ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1 - foi reduzido em 44,85% entre 1991 e 2010.

O IDHM de Salvador era 0,759, em 2010, caracterizado como "Desenvolvimento Humano Alto" (entre 0,700 e 0,799). Entre 1991 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação, seguida por Longevidade e por Renda.

Entre 2000 e 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 11,35%, de 11 a 13 anos, nas séries finais do ensino fundamental, cresceu 40,05%. O número de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 40,73%.

A cidade do País com o IDHM mais elevado é São Caetano do Sul (SP), e os municípios com maior evolução no quesito Renda são do Norte e Nordeste.

Sexta - A situação de Salvador em relação às nove capitais da região Nordeste também é modesta, ficando na sexta posição, atrás de Recife (PE), Aracaju (SE), São Luís (MA), Natal (RN) e João Pessoa (PB). A Bahia ocupa a 22ª posição entre os demais estados, com IDH de 0,660 na faixa do Desenvolvimento Humano Médio.

No geral, Salvador ocupa a 383ª posição, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo 6,86% cidades (382) estão em situação melhor, e 93,14% (5.183) municípios estão em situação igual ou pior que a capital baiana. Em relação aos outros 416 municípios da Bahia, Salvador ocupa a primeira posição.

Longevidade - Em termos de estrutura etária da população, Salvador vem registrando uma redução expressiva no número de jovens de até 15 anos. Se em 1991 eles correspondiam a 33,70% da população, em 2010 caíram para 20,675% do total. Na razão inversa, o percentual de pessoas com idades entre 15 e 64 anos pulou de 62,73% (1991) para 73,19% (2010).

Um dado positivo é que a mortalidade infantil (de crianças com menos de 1 ano) em Salvador caiu 59%, passando de 36,4 por mil nascidos vivos, em 2000, para 14,9 por mil nascidos vivos, em 2010, abaixo da média nacional e estadual.

Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015. Em 2010, a taxa de mortalidade infantil da Bahia era 21,7 por mil nascidos vivos, e a do Brasil, 16,7.
Renda

A renda per capita média de Salvador cresceu 70,51% nas últimas duas décadas, passando de R$ 570,63 (1991) para R$ 973 (2010). A extrema pobreza (proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70) passou de 12,19% (1991) para 3,97% (2010). Isso é comprovado pelo Índice de Gini (concentração de renda), que passou de 0,65 (1991) para 0,63 (2010).

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