POSSIBILIDADE DE PARAR
Sindicato e rodoviários se reúnem na quinta para definir paralisação
Diretoria do Sindicato e empresários se reuniram nesta manhã, mas não houve avanço nas negociações
Por Brenda Ferreira
A reunião entre o Sindicato dos Rodoviários da Bahia com os empresários do sistema de transporte urbano de Salvador, parece não ter acabado bem para os trabalhadores, na manhã desta quarta-feira, 3. De acordo com o presidente do Sindicato, Fábio Primo, o encontro terminou "sem avanço", para os pedidos de reajuste, entre outras demandas das negociações da campanha salarial da categoria. A justificativa dos empresários, segundo Primo, foi a falta de dinheiro para readequação dos valores.
Em conversa com o portal A TARDE, o gestor do sindicato definiu o resultado e a postura dos patrões como "lamentável" e afirmou que nesta quinta, 4, realizará uma assembleia com todos os trabalhadores, que, além de discutir o panorama das negociações e reunião de hoje, devem definir uma paralisação para a próxima semana na capital baiana. "Às 3h, quando nos reunirmos com a diretoria, vamos definir quantas e quais serão as garagens que vão paralisar. Só não serão todas as garagens", confirmou Fábio Primo.
O presidente do Sindicato dos Rodoviários garantiu ainda que a população soteropolitana será avisada com prioridade, se a categoria decidir por uma greve. "Vai ser avisada com antecedência. Vamos parar e fazer todos os trâmites legais e estatutários, que serão necessários para que aconteça de forma correta".
Entre as pautas, segundo os trabalhadores, já "são mais de 30 dias de negociações com os empresários do setor, que insistem em negar todos as reivindicações elaboradas pelos trabalhadores".
Fábio Primo pontuou ainda outras queixas reivindicadas pelos trabalhadores. Entre elas, a "manutenção dos postos de trabalho dos cobradores e o fim da compensação de horas". As medidas são resultados de insatisfação com imposições de empresários das concessionárias de ônibus.
Em abril, houve essa discussão com os empresários para analisarem uma possível demissão em massa dos cobradores das frotas dos transportes públicos. A medida ocasionaria a retirada de cinco mil postos de trabalhos na capital baiana.
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