SALVADOR
Testemunhas garantem que réu do 'caso Joel' é exemplar
O garoto Joel, de 10 anos, morreu no ano de 2010
Duas das testemunhas de defesa dos réus Alexinaldo Santana Souza e Eraldo Menezes, tenente e ex-soldado, respectivamente, caracterizaram um deles como profissional exemplar. Os relatos aconteceram na tarde desta segunda-feira (6), durante o júri popular, realizado no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador.
"Eraldo sempre foi um excelente profissional, nunca tivemos desvio de conduta, sempre cumpria as coordenadas dadas por mim ou pelo comando que éramos subordinados", pontuou o subtenente Luciano Lima Guedes.
A terceira testemunha da defesa atua na Polícia Militar da Bahia há 25 anos.
O capitão Josaias Santiago Pereira da Silva reforçou, ainda em júri, que Eraldo nunca demonstrou irritação nas diligências. Em contrapartida, ele afirmou que não faz parte da técnica policial.
Questionado sobre possíveis alterações na cena do crime e a tática empregada pela tropa policial, o capitão frisou que o agente precisa se proteger mesmo na progressão, em caso de tiroteio.
"Tem que haver a preservação da cena do crime. Mas enquanto houver troca de tiros, o policial tem que se proteger, progredindo, mas com proteção", finalizou, em julgamento.
Os Portais A TARDE e Massa! acompanham o julgamento do Caso Joel e traz atualizações sobre os depoimentos direto do Tribunal do Júri que acontece no Fórum Ruy Babosa, no Campo da Pólvora, em Salvador. A previsão é que o julgamento dure ao menos dois dias, quando 14 testemunhas devem ser ouvidas.
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