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SALVADOR

Trajetória de 97 anos se perde na burocracia

Por Eder Luis Santana, do A TARDE On Line

24/10/2008 - 21:11 h

Inaugurado em 9 de março de 1911, o Cine-teatro Jandaia foi criado por um comerciante conhecido como João Oliveira. Registros do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) indicam que o mesmo dono tinha uma confeitaria e uma padaria com o nome Jandaia. Hoje, 97 anos depois, a reforma do imóvel está parada na burocracia dos órgãos públicos.



Estima-se que sejam necessários R$ 250 mil Somente com as obras emergenciais de recuperação do telhado, da estrutura e das janelas e portas. Desde maio deste ano o prédio foi tombado provisoriamente pelo Ipac devido ao seu valor cultural, arquitetônico e histórico. De acordo com o diretor-geral do órgão, Frederico Mendonça, há três meses dois editais foram enviados ao Fundo de Cultura do Governo do Estado com o objetivo de conseguir recursos para cuidar de bens culturais que precisam de preservação.



No valor R$ 2,4 milhões, esses editais são destinados a aspectos importantes, como a consolidação das estruturas dos imóveis e a pesquisa sobre o projeto arquitetônico. Caso os editais sejam aprovados, a solução para o atual dono do cine-teatro Jandaia é elaborar projetos que garantam dinheiro para as obras. “Nossa intenção é utilizar o espaço como equipamento cultural da cidade”, disse Mendonça.



O atual dono do imóvel é o produtor cultural e empresário do ramo de cinemas Cláudio Valansi, que comprou o Jandaia na década de 70. Também dono do Cine Tupi, na Baixa dos Sapateiros, Valansi espera que o Ipac resolva as pendências oficiais e pretende deixar o espaço a disposição para a utilização em iniciativas culturais.



“Já liguei 100 vezes para o Ipac. Quero participar do projeto de restauração da área e o Jandaia precisa ser utilizado com algo útil”, pontua. Há pelo menos 15 anos os dois cinemas passaram a ser administrados por outro empresário. Hoje, o Jandaia permanece lacrado e o Tupi está limitado aos filmes pornográficos. Valansi afirma que os dois imóveis poderão ser aproveitados em projetos de recuperação da Baixa dos Sapateiros.

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