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05/05/2023 às 15:37 • Atualizada em 05/05/2023 às 21:01 | Autor: Da Redação

"INCOMODANDO A NORMATIVIDADE"

UFBA realiza roda de conversa com o tema 'Educando com o c*'

Evento teve a participação de Tertuliana Lustosa, vocalista da banda 'As Travestis'

Com a chamada "Todes são bem-vindes", a roda de conversa teve início às 14h, na sala 22 da Escola de Dança da instituição de ensino
Com a chamada "Todes são bem-vindes", a roda de conversa teve início às 14h, na sala 22 da Escola de Dança da instituição de ensino -

Aconteceu nesta sexta-feira, 5, na Universidade Federal da Bahia (UFBA), uma roda de conversa com a temática "Educando com o cu: traveco-terrorismo e descolonialidade de gênero na arte de Tertuliana Lustosa”, evento promovido pela própria artista.

Com a chamada "Todes são bem-vindes", a roda de conversa teve início às 14h, na sala 22 da Escola de Dança da instituição de ensino. Além da participação de Tertuliana, o evento ainda é coordenado pelos professores Vinícius Souza e Thulio Guzman.

Imagem ilustrativa da imagem UFBA realiza roda de conversa com o tema 'Educando com o c*'
| Foto: Divulgação

Lustosa é mestranda de Cultura e Sociedade na UFBA e também é vocalista da banda "As Travestis". Nas redes sociais, ela comemorou a oportunidade e disse que espera que o assunto promova um debate.

Em entrevista ao Portal A TARDE, a cantora comentou que a roda de conversa foi um espaço para repensar sobre os corpos de cada um e a atenção necessária a eles.

"O educar com o cu veio muito nesse sentido da gente repensar as práticas pedagógicas e também como uma forma de desobediência. Uma forma indignação contra o sistema educacional, que está muitas vezes baseado no sofrimento, na Europa, nos Estados Unidos, e que esquece desse outro saber, do saber travesti, do saber indígena, do saber negro. Acaba que a nossa educação é toda baseada na colonização e a ideia foi descolonizar através da arte e trazendo essa outra pedagogia", explicou.

A mestranda destacou ainda, que buscou levar essa pedagogia como forma de mudança no tema de sexualidade ensinado nas escolas.

"Quando a gente conseguir mudar o sistema pedagógico, falar sobre sexualidade, educação sexual, diversidade de gênero, a gente vai conseguir quebrar, porque a gente fala de uma sexualidade cis heteronormativa na escola. Quando a gente trata o sistema reprodutivo, a questão dos órgãos sexuais, a gente não discute transgenitalizar, não discute o corpo inteiro como fonte de prazer, o cu como uma dessas fontes de prazer e acaba que a escola se torna um lugar, às vezes, de negação do prazer", concluiu.

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