INFLAÇÃO
Cursos de autoescola terão alta de 25% por conta da gasolina
Segundo o Sindauto Bahia, reajustes nas categorias A e B acontecerão a partir do segundo semestre
Por Da Redação
A inflação e os constantes reajustes no preço dos combustíveis, com seus impactos na economia, foram as justificativas para o Sindicato das Autoescolas e Centros de Formação de Condutores da Bahia (Sindauto Bahia) anunciar que os cursos de primeira habilitação nas categorias A e B, de moto e carro, respectivamente, sofrerão alta de 25% na média no segundo semestre.
Em média, atualmente, o curso de 1ª Habilitação de carro (categoria B) é de R$ 1.900,00. Já o curso de moto (categoria A) o valor médio praticado pelos CFCs no estado é de R$1.600,00. Com os reajustes em 25%, os preços ficariam R$ 2.375 na categoria B e R$ 2.000 na categoria A.
Segundo o sindicato, nos últimos meses, os principais custos das empresas sofreram um aumento de cerca de 90%, o que inclui custos básicos como o combustível, que teve reajuste de 27% nos últimos quatro meses, folha de pagamento e aquisição de veículos.
“Voltamos de um período de suspensão das atividades tendo que assumir custos altíssimos, como os constantes reajustes no preço da gasolina, reajuste salarial, além da crise do setor automobilístico, que onerou em 53% o valor do veículo de entrada mais utilizado pelas autoescolas. Todas estas despesas são essenciais e indispensáveis ao funcionamento de uma empresa neste segmento”, disse o presidente do Sindauto Bahia, Wellington Oliveira.
Segundo o presidente, até o momento, não houve um reajuste geral nos serviços de habilitação, prestados pelas autoescolas do estado. “É importante que a sociedade compreenda que a atividade das autoescolas é regulada pelos órgãos de trânsito e seguem uma série de requisitos, como aquisição e renovação de frota, infraestrutura física mínima, carga horária obrigatória de aulas nos cursos Teórico e Prático, entre outros. Não basta ter um carro e uma moto. Como sindicato, estamos sempre buscando alternativas para reduzir as despesas das autoescolas e, por consequência, para o cidadão. Mas, infelizmente, não temos o controle sobre todos os custos que oneram o segmento”, concluiu Oliveira.
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