Dezoito pessoas são presas suspeitas de fornecer armas para facções
Ao menos dois policiais militares foram conduzidos para sede da PF em Salvador
![Ao todo, 20 mandados de prisão estão sendo cumpridos na Bahia, Pernambuco e Alagoas](https://cdn.atarde.com.br/img/Artigo-Destaque/1270000/1200x720/Dezoito-pessoas-sao-presas-suspeitas-de-fornecer-a0127136200202405210855-ScaleDownProportional.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2FArtigo-Destaque%2F1270000%2FDezoito-pessoas-sao-presas-suspeitas-de-fornecer-a0127136200202405210855.jpg%3Fxid%3D6225454%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1719436534&xid=6225454)
Dezoito pessoas já foram presas durante megaoperação deflagrada na manhã desta terça-feira, 21, para investigar suspeitos de vender armas para armas e munições ilegais para facções criminosas nos Estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas. Entre os suspeitos estão policiais militares, empresários e CACs.
Os mandados de prisão foram cumpridos em Salvador, Santo Antônio de Jesus, Porto Seguro, Juazeiro, na Bahia, além de Petrolina/PE e Arapiraca/AL. Ao todo, 20 ordens judiciais do tipo foram expedidas.
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Ao menos dois policiais militares da ativa foram levados à sede da Polícia Federal, em Salvador. Conforme apuração do Portal A TARDE, uma das prisões aconteceu no bairro de Pirajá, e outra na Graça.
Batizada de 'Fogo Amigo', a operação visa desarticular organização criminosa formada por diversos policiais militares dos Estados da Bahia e Pernambuco, CACs e lojistas, especializada em vender armas e munições ilegais para facções criminosas nos estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas.
Desde as primeiras horas da manhã, cerca de 325 policiais federais, militares, civil e do exército, além de promotores de justiça cumprem 33 mandados de busca e apreensão contra agentes de segurança pública, atiradores registrados, empresários e lojas de comercialização de armas de fogo, munições e acessórios.
Foi deferido, ainda, o sequestro de bens e bloqueio de valores de até R$ 10 milhões dos investigados, além da suspensão da atividade econômica de três lojas que comercializavam material bélico de forma irregular.
Durante a deflagração da operação, o Exército Brasileiro realizou fiscalização em outras lojas que comercializam armas, munições e acessórios controlados nos municípios de Juazeiro, no norte da Bahia, e na cidade vizinha de Petrolina, em Pernambuco.
A operação foi realizada pela Polícia Federal, GAECO Norte do MP/BA, e com o apoio da CIPE-CAATINGA, BEPI (PM/PE); CORE-Polícia Civil da Bahia; GAECO/PE; FORCE/COGER; CORREG (Polícia Militar da Bahia e de Pernambuco); e Exército Brasileiro.
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