BAHIA
Em meio ao tarifaço, Pablo Barrozo destaca posição da Bahia em exportações
Secretário do Seagri falou sobre exportações baianas no Bahia Expo 2025
Por Flávia Requião e Gustavo Zambianco

O secretário de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), Pablo Barrozo, falou com o Portal A TARDE sobre as exportações baiana e como “frear” os efeitos do tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump, durante a 2ª edição do evento Bahia Export, evento que trata diversos assuntos englobando logística, infraestrutura e transportes.
O evento, que trata diversos assuntos englobando logística, infraestrutura e transportes reúne diversas figuras do meio dos negócios, como ministros, executivos e especialistas acontece em dois dias, esta quinta-feira 14 e na sexta-feira 15, na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia, FIEB.
Durante a entrevista ao Portal A TARDE, o secretário salientou que o estado da Bahia foi superior no volume de exportações do que toda região Nordeste.
“Nós exportamos mais do que o Nordeste brasileiro todo em grãos e continuamos exportando mais de 47% da exportação do Nordeste em toda a cadeia do agronegócio”, disse Pablo Barrozo.
Somado a isso o secretário salientou a função do Estado em fiscalizar a agropecuária, assim como o bom uso do solo e da água, fazendo com que haja um ”bom escoamento dos produtos para fora”.

Exportações baianas x Tarifaço de Trump
Além disso, o secretário da Seagri apontou formas de como “driblar” o tarifaço imposto pelo presidente norte americano Donald Trump.
“Precisamos encontrar novos mercados enquanto o tarifaço continua, nós não temos só os Estados Unidos, nós em grãos por exemplo nós produzimos e exportamos muito. Mais para a Ásia e para a Europa do que para os Estados Unidos”, disse o secretário da Seagri.
De acordo com ele, existem produtos que precisam de uma logística diferente, como café, cacau, pescados e frutas, e que seria necessário encontrar “novos mercados” até que o tarifaço seja amenizado, o que não é um processo rápido.
Pablo ainda apontou que “o produto baiano hoje cada vez mais é respeitado fora do país”, com isso o mesmo diz que tem um sentimento de orgulho, mas também uma responsabilidade para que as expectativas sejam atendidas.
Para finalizar, o secretário deixou um apelo para que os entes públicos e privados se unissem para que os produtos sejam vendidos cada vez mais.
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