INVESTIGAÇÃO
Fisiculturista baiano alvo de atentado estava 'jurado de morte'
Após ser baleado, o atleta de fisiculturismo caiu no chão e continuou sendo alvejado
Por Da Redação
O delegado Lourenlo Talamonte Neto, responsável pela investigação do assassinato do ex-campeão brasileiro de fisiculturismo, Eustácio Batista Dias, revelou que o baiano estava "jurado de morte". As investigações descobriram que o atleta, de 27 anos, foi preso duas vezes por tráfico de drogas.
"Tem o histórico da vítima com o envolvimento com o tráfico de drogas desde Teixeira de Freitas, na Bahia, onde foi preso. Lá, ele também estava 'jurado de morte', o que a própria esposa dele nos informou. Quando veio para São Paulo, também foi preso em flagrante por tráfico", conta o delegado seccional de Botucatu (SP).
A primeira prisão por tráfico ocorreu em junho de 2021, na Bahia. Na ocasião, o fisiculturista foi flagrado dentro de um veículo ao lado do irmão com três porções de maconha, nove papelotes de cocaína, quatro aparelhos celulares e a quantia de R$ 2,4 mil em espécie. A segunda prisão também ocorreu na Bahia, quando foi apontado por receptação.
Já em São Paulo, Estuácio preso com mais de 4 quilos de cocaína na capital paulista. Ele ficou preso por nove meses.
"Por esse histórico dele de envolvimento com o tráfico, acreditamos que tenha sido esse o motivo, essa cobrança de ter sido executado", pontua o delegado.
O caso
Eustácio Batista Dias, campeão nacional na categoria Men’s Physique Júnior, em 2018, treinava em uma cademia na cidade de Botucatu (SP) quando foi morto a tiros por dois homens.
Após ser baleado, o atleta de fisiculturismo caiu no chão e continuou sendo alvejado pelos criminosos, que fugiram do local após o assassinato.
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