INSTITUCIONAL
General da 6ª Região Militar destaca ações do Exército na Bahia
Em visita ao Grupo A TARDE, General Guedon ressaltou a importância do serviço à pátria brasileira
Por Rodrigo Tardio
O comandante da 6ª Região Militar (6ª RM), General de Divisão, Marcelo Arantes Guedon, realizou nesta terça-feira, 4, uma visita institucional ao grupo A TARDE. Participaram também da visita o Coronel Costa Neto e o Coronel Silva, que foram recebidos pelo presidente da Casa, João Mello Leitão, e pelo diretor de Relações Institucionais, Luciano Neves.
O general destacou as ações do Serviço Militar como a oportunidade dada aos jovens, que já quites com as obrigações militares, após serem dispensados, podem dar sequência a vida profissional dentro das Forças Armadas.
"Quando o exército conduz um processo seletivo, esse jovem já quite com o Serviço Militar e já cursando uma faculdade ou inserido em curso técnico, se submete ao processo seletivo que consiste basicamente em uma prova de títulos e caso adquira os pontos necessários com a devia experiência profissional, ele vai ser incorporado ao Exército Brasileiro para também, durante um período de sete a oito anos, exercer a profissão junto ao exército brasileiro", afirmou.
Antes de iniciar a carreira no Serviço Militar após aprovado no processo seletivo, o jovem passa por um processo de estágio que dura em média 45 dias.
"No início da caminhada ele aprende a ordem unida, noção de emprego, de armamento, a parte de hierarquia e disciplina, ou seja, são noções sumárias que vão possibilitar ele exercer a profissão que ele escolheu antes de ingressar no exército dentro da instituição mas podendo envergar a farda e ocupar posto e graduação. Geralmente ele entra se curso superior com mais aspirante a oficial e se curso técnico como sargento, terceiro sargento", explicou.
Redução de militares
A Lei Nº 13.954, de 2019, visou reestruturar a carreira militar, momento no qual foi feito um ajuste para que todos alcances fossem possíveis dentro do orçamento que é disponibilizada anualmente as Forças Armadas. Foi necessário também apresentar um estudo para a redução do efetivo.
No caso do exército, em 2019, eram aproximadamente 220 mil e a meta é chegar em 2029 com 200 mil em serviço.
"Como comandante da 6ª Região Militar digo que uma redução de efetivo acompanhada de uma racionalização de processo sempre é viável. Um exemplo disso é a 'Operação Carro Pipa', que é parte do atendimento emergencial da distribuição de água no sertão. Essa operação até pouco tempo atrás estava com os encargos orçamentários e financeiros distribuídos a todos os quarteis da guarnição de Salvador e do interior da Bahia, e visando essa racionalização, a 6ª Região Militar assumiu esse encargo. Sendo assim evito que vários quartéis façam a mesma coisa, pois centralizo, racionalizo e tenho uma disponibilidade de carga. Então quando eu reduzo efetivo, mas racionalizo ações e consigo manter a efetividade do Exército Brasileiro", finalizou.
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