BAHIA
Governo da Bahia recebe certificação de Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação
Cerimônia foi realizada em Paris e permitirá crescimento expressivo nas exportações de carne bovina
Por Fernando Valverde

O Brasil foi reconhecido na tarde desta sexta-feira, 6, como Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A cerimônia de certificação contou com a participação do secretário da Agricultura da Bahia, Pablo Barrozo, que representou o estado no evento e recebeu a homenagem em nome do estado.
“Essa certificação coloca o Brasil e a Bahia em posição privilegiada no cenário global, abrindo novas possibilidades para a exportação de carne bovina e seus derivados. Nosso estado possui o maior rebanho bovino do Nordeste e agora ganha ainda mais competitividade em mercados exigentes como União Europeia, China e Estados Unidos”, destacou o secretário.
Com o novo certificado, que só foi obtido por 65 países no mundo, a expectativa é que as exportações de carne bovina cresçam expressivamente, após o estado da Bahia ter exportado cerca de 6 mil toneladas em 2024, com um faturamento de aproximadamente R$ 26 milhões.
Febre aftosa na Bahia
O estado da Bahia tem protagonismo no combate à febre aftosa no país, já que foi o primeiro estado a criar uma agência estadual de defesa agropecuária – a ADAB, fundada em 1999 – e obteve em 2001 a certificação de Zona Livre com Vacinação pela então OIE (hoje OMSA).
O reconhecimento internacional reforça o padrão de qualidade da cadeia produtiva baiana, que tem sido consolidado através de ações do Governo do Estado, por meio da Seagri e da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB).
“É um trabalho de longa data, baseado em investimentos estratégicos em equipamentos, estrutura, insumos e, principalmente, na qualificação da equipe técnica, sempre com foco na segurança sanitária e na valorização do agro baiano”, completou o secretário.
Altamente contagiosa, a febre aftosa afeta animais de casco fendido, como bovinos, suínos, caprinos, ovinos e búfalos. A doença causa febre alta e lesões na boca, patas e úbere, impactando diretamente a produção e provocando restrições ao comércio internacional.
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