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BAHIA SEM FOME

Governo lança "Comida no Prato" para fornecer 2,2 milhões de refeições

Também foi publicado novo edital com R$ 36 milhões para atender 30 mil pessoas em 150 cozinhas comunitárias

Por Da Redação

30/04/2024 - 15:26 h
Pessoas em vulnerabilidade atendidas pela Paróquia Vale dos Lagos são beneficiadas pelo Comida no Prato
Pessoas em vulnerabilidade atendidas pela Paróquia Vale dos Lagos são beneficiadas pelo Comida no Prato -

Foi lançado nesta terça-feira, 30, o projeto "Comida no Prato", uma ação do programa Bahia Sem Fome que irá distribuir 2,2 milhões de refeições para pessoas em situação de vulnerabilidade e insegurança alimentar.

O governador Jerônimo Rodrigues participou do lançamento, em evento realizado na Paróquia Divino Espírito Santo, no Vale dos Lagos, em Salvador. A iniciativa é fruto de parceria com 50 organizações sociais.

O Comida no Prato irá contar com 100 cozinhas comunitárias e solidárias, para fazer chegar o alimento até os beneficiados. Inicialmente o programa contempla os 14 maiores municípios da Bahia, distribuídos em 11 territórios de identidade, por um período de 12 meses.

Durante o lançamento do Comida no Prato, o governador autorizou o novo edital do projeto, também destinado a cozinhas comunitárias e solidárias, no âmbito do programa Bahia Sem Fome. Desta vez, o investimento será ainda maior, de R$ 36,3 milhões, para 150 cozinhas e 30 mil pessoas atendidas.

O Edital de Chamada Pública Comida no Prato, pretende ampliar a rede de equipamentos integrados no combate à fome no estado. Além disso, recursos foram repassados para 70 municípios que integram a Rede de Segurança Alimentar e Nutricional, por meio do Alimenta Suas, após adesão ao Sistema de Segurança Alimentar e ao Programa Bahia Sem Fome.

“O programa não se encerra apenas com distribuição de comida. O combate à fome é permanente, na geração de emprego e no fortalecimento das atividades econômicas, geração de renda, seja na agricultura, seja na economia solidária ou nos empreendedores e nós teremos outras etapas”, ressaltou Jerônimo Rodrigues.

No evento estiveram presentes o vice-governador Geraldo Júnior, o coordenador do Programa Bahia Sem Fome, Tiago Pereira, as secretárias de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), Fabya Reis, do Desenvolvimento Urbano (Sedur), Jusmari Oliveira, além do secretário Osni Cardoso, do Desenvolvimento Rural (SDR) e o procurador Geral do Estado, Pedro Maia.

Tiago Pereira explicou que a primeira parcela dos investimentos já será liberada. “Vamos repassar essa semana para essas 50 organizações sociais. Elas já trabalham com produção de comida, o Estado está fazendo um aporte financeiro para que elas ampliem o número de atendimentos porque, de fato, a gente precisa alcançar quem está em situação de fome".

O objetivo do novo edital é viabilizar o funcionamento de unidades sociais produtoras e doadoras de alimentos para fornecer 3,3 milhões de refeições, “de forma que a gente chegue não só aos 14 maiores municípios onde há uma predominância de insegurança alimentar grave, mas que a gente possa atuar em outros municípios do estado da Bahia, tanto para fornecer refeição pronta, fazer busca ativa, identificar quem está fora do CadÚnico, do Bolsa Família”, explicou Tiago Pereira.

O padre Jaciel Bezerra da Paróquia Divino Espírito Santo, uma das organizações beneficiadas, fez um relato comovente e celebrou a ampliação do número de famílias assistidas pela Paróquia, que passará de 300 para 500.

“Conheço a precariedade e a fome. Sou de uma família de 16 filhos de roceiros, analfabetos do interior de Pernambuco que da terra buscavam tirar o sustento e o alimento para matar a fome e, diante desse cenário, de uma família de 18 pessoas, 10 dos meus irmãos morreram de fome, desnutrição, sem direito a uma vida digna, sem condição nenhuma para continuar nesta terra de meu Deus”, disse o sacerdote.

Outras ações

Também foi autorizada a assinatura de quatro Termos de Colaboração do Projeto Viva Horta, com um investimento total de mais R$ 4,1 milhões, beneficiando agricultores familiares, comunidades quilombolas, povos tradicionais e associações vinculadas a projetos residenciais. Além disso, a implantação de hortas comunitárias em 70 municípios, com uma área de 2,0 hectares, foi autorizada, envolvendo um investimento de R$ 6,7 milhões.

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Tags:

Bahia sem fome Comida no prato Cozinhas comunitárias Jerônimo Rodrigues Segurança Alimentar

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