AGÔ BAHIA
Governo vai reformar terreiros de candomblé para estimular afroturismo
Investimento inicial será de R$ 300 mil e contempla 10 locais de culto em Salvador e Camaçari
Por Da Redação
Dez terreiros de candomblé de Salvador e Camaçari, na Região metropolita da capital baiana, serão os primeiros contemplados pelo projeto Agô Bahia, da Secretaria de Turismo do Estado (Setur) com investimento de R$ 300 mil em obras de manutenção e sinalização.
A iniciativa visa impulsionar o afroturismo, com ênfase nas religiões de matriz africana. As obras contemplam recuperação de telhados, revestimento cerâmico, pintura, troca de portões, portas e janelas, reforma de banheiros e revisão de instalações elétricas e hidráulicas.
O Agô Bahia selecionou terreiros tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) ou pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), para ações de promoção do turismo étnico-afro, capacitação sobre o atendimento aos turistas e patrocínio de eventos do segmento.
“A Bahia é o berço das religiões de matriz africana no Brasil e, por isso, atrai turistas interessados em experiências ancestrais, do Brasil e do exterior. Para receber bem esses visitantes, buscamos qualificar o atendimento e recuperar esses terreiros. Ainda vamos lançar o roteiro e manual com orientações sobre a conduta na visitação aos templos, para estimular o afroturismo”, explicou o titular da Setur-BA, Maurício Bacelar.
Em Salvador, estão sendo beneficiados os terreiros da Casa Branca, Gantois, Ilê Axé Opô Afonjá, Bate Folha, Zoogodô Bogum Malê Hundó, Ilê Maroialaji Alaketu, Ilê Axé Oxumaré, Ilê Asipá e Hunkpame Savalu Vodun Zo Xwe; em Camaçari, o Manso Kilebemkueta Lemba Furamon.
Compartilhe essa notícia com seus amigos
Cidadão Repórter
Contribua para o portal com vídeos, áudios e textos sobre o que está acontecendo em seu bairro
Siga nossas redes