INVESTIGAÇÃO
Guardas municipais são suspeitos de agredir homem com madeira
O estado de saúde do homem é considerado delicado, de acordo com sua esposa.
Por Da Redação
Dois guardas municipais são suspeitos de agredir Girleis Ribeiro Matos, de 43 anos, com um pedaço de madeira após uma discussão de trânsito, na última quarta-feira, 1º, em Vitória da Conquista, no sudoeste do estado. Segundo a de Girleis, Regiane de Jesus, o estado de saúde do homem é considerado delicado.
A esposa dele relatou que um guarda seguiu seu marido até a residência do casal, depois da discussão. Em seguida, outro agente chegou ao local e uma nova discussão se iniciou. Após fim de um novo desentendimento, um guarda teria ameaçado Girleis.
Ainda segundo Regiane, ela teria sido seguida por uma equipe da Guarda Municipal até o hospital. "Eu, os médicos e os enfermeiros nos sentimos coagidos porque onde a gente ia, os guardas municipais iam atrás. Eu fui dar queixa e tive que sair escondida", destacou a mulher.
O comandante da Guarda Municipal de Vitória da Conquista, Cristovão Lemos, afirmou que a viatura estaria acompanhando Regiane para prestar o boletim de ocorrência. "Uma viatura ficou no hospital para coletar todos os dados da ocorrência e encaminhar para a Polícia Civil", relatou o comandante.
Em nota, a Guarda Municipal informou que os agentes foram afastados das atividades nas ruas e que o caso está em apuração.
Confira nota completa da Guarda Municipal de Vitória da Conquista:
"A Guarda Municipal de Vitória da Conquista esclarece que já está apurando os fatos ocorridos na manhã dessa quarta-feira (1º), quando dois agentes da Guarda, fardados, que se dirigiam às suas residências, após concluírem o turno de trabalho, se depararam com um veículo, na Avenida Getúlio Vargas, cujo condutor, em visível estado de embriaguez, teria feito uma conversão quase atingindo a moto de um dos agentes.
Todos seguiram e, mais à frente, quando o motorista parou, os agentes da Guarda tentaram fazer a abordagem, mas o cidadão teria reagido e entrado em luta corporal com um dos agentes. A Polícia Militar e o Samu 192 foram acionados para prestar os devidos atendimentos. No hospital, o cidadão teria se recusado a fazer o teste do etilômetro, que mede a concentração de álcool etílico na corrente sanguínea.
Segundo o comandante da Guarda, Cristóvão Lemos, as partes envolvidas fizeram registros do ocorrido no Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep), para que a Polícia Civil faça as devidas apurações. Por sua vez, a Guarda já iniciou o procedimento no aspecto disciplinar. A Corregedoria-Geral do Município foi acionada para apurar o que de fato ocorreu e as responsabilidades. Enquanto isso, os agentes serão afastados de suas atividades laborais nas ruas".
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