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02/09/2024 às 6:00 - há XX semanas | Autor: Divo Araújo

ENTREVISTA - DANIEL BELTRAMMI

‘Hospitais universitários produzem pesquisas de alto nível no Brasil’

Vice-presidente da Ebserh explica como Hospital Professor Edgard Santos será beneficiado com recursos do novo PAC

Daniel Beltrammi é vice-presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh)
Daniel Beltrammi é vice-presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) -

Pela primeira vez na história, os hospitais universitários brasileiros receberão recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). E não será um montante qualquer: as unidades, entre elas o Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes), serão contempladas com R$ 1,75 bilhão – o que corresponde a 30% do total anunciado pelo governo federal.

Esses recursos serão usados para melhorar a infraestrutura e ampliar o atendimento do Hupes em Salvador, que receberá R$ 34 milhões, como explica Daniel Beltrammi, vice-presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), em entrevista exclusiva ao A TARDE.

“O Hupes tem um alcance que supera a região metropolitana, cuidando de pessoas em todos os municípios baianos, especialmente nas questões de alta complexidade”, afirma Beltrammi. Durante a conversa, ele explicou como os hospitais universitários, além de cuidarem da saúde e formarem profissionais, vêm se destacando na produção de ciência de alto nível. Saiba como na entrevista a seguir.

O Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes) vai receber cerca de R$ 34 milhões do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Qual é a importância desses recursos e no que eles serão aplicados?

O Hospital Universitário Professor Edgard Santos é muito importante não só para o sistema soteropolitano, da região metropolitana, mas para toda a Bahia. Ele tem um alcance que supera a região metropolitana, cuidando de pessoas em todos os municípios, especialmente nas questões de alta complexidade. Quando a gente está falando de alta complexidade, está falando dos cuidados com o coração, o cérebro, o sistema vascular do corpo. Mas também tem outras questões importantes como, por exemplo, algumas situações relacionadas ao câncer. O hospital conseguiu alcançar mais de 500 transplantes de medula óssea recentemente. É importante lembrar que o edifício do hospital, emblemático em Salvador, ali no Canela, tem mais de 75 anos. Esses edifícios precisam e podem melhorar a infraestrutura e a tecnologia. Portanto, esses recursos do PAC vão nos ajudar especialmente a recuperar a infraestrutura do hospital, até para permitir que cresça a sua capacidade de oferta. Como, por exemplo, novos leitos de unidade de terapia intensiva que estão sendo preparados para isso. Tudo isso para gente melhor atender as pessoas que precisam. Essas pessoas chegam ao hospital, encaminhadas pela regulação da Secretaria de Saúde da Bahia. Esse acesso é regulado. Quem precisa mais, recebe mais. Quem precisa de atendimento primeiro, recebe o primeiro. E quem faz isso é o nosso parceiro contratante, que é a autoridade sanitária do Estado. Por isso, a decisão do que será feito com esses recursos será tomada em conjunto com as necessidades da federal da Bahia e com as necessidades que a Secretaria Estadual da Saúde vai planejando para o hospital em conjunto conosco.

O novo PAC foi lançado em agosto de 2023 e, pela primeira vez na história, os hospitais universitários federais foram incluídos. O que levou o governo a tomar essa decisão?

A nova gestão do governo federal, do Ministério da Educação e da Ebserh compreenderam o papel estratégico dos hospitais universitários federais no Sistema Único de Saúde (SUS). Nós estamos falando da maior rede de hospitais de ensino vinculados a universidade do Sul global. Não existe nenhuma outra rede abaixo da linha do Equador com esse tamanho, com 45 hospitais e 36 universidades federais vinculadas. Isso nos dá uma capacidade de cuidar melhor da saúde das pessoas, sem abrir mão que esses estabelecimentos de saúde sejam excelentes plataformas de ensino para formar as pessoas nos cursos da saúde. Nos mais tradicionais, em medicina, enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia, serviço social. Mas não só eles. Também é campo de ocupação para outras áreas, a exemplo do direito sanitário, engenharias, arquitetura hospitalar, tecnologia da informação e tantas outras em que as universidades também se apoiam nos hospitais. Há também outro papel estratégico, que é a atuação dos hospitais universitários federais na produção de pesquisa, de ciência de alto nível, que é capaz de produzir inovação, conhecimento e novas patentes para nosso país. São questões muito importantes. Eu posso dar o exemplo do próprio Hupes nas pesquisas de ponta na área de HIV. Um estudo produzido pelo hospital acabou de descobrir uma nova variante do HIV. É uma pesquisa de alta relevância não só para nosso país, mas para todo mundo.

Além do fato de terem sido incluídos no PAC, o que chama a atenção é o valor previsto para os hospitais universitários, cerca de R$ 1,75 bilhão. É suficiente para mudar a realidade dessa rede?

Depois de seis anos de absoluto desinvestimento em educação e saúde no nosso país, a gente reabre um ciclo muito importante de retomada para sustentar questões que são de soberania nacional. Nada está mais relacionado à soberania nacional do que educação e saúde. E nesse aspecto não é difícil fazer uma seleção de prioridades nessa direção. Nós estamos presentes neste país continente, e a rede Ebserh tem mais de 66 mil profissionais de saúde trabalhando 24 horas por dia, sete dias na semana, 365 dias ao ano. São mais de 55 mil alunos de graduação, dos mais diversos cursos, junto dessas unidades hospitalares, sendo formados todos os dias. São mais de 1.800 leitos hospitalares disponíveis em toda a rede, o que faz a Ebserh ter um alcance para as missões sociais da administração pública muito grande. E quando a gente está falando de um estado como a Bahia que tem tantas necessidades de qualificação, de melhoria das condições de acesso a cuidados em saúde, eu não tenho dúvida nenhuma que estamos falando de assunto prioritário. Agora, nessa terceira edição do PAC do governo federal, nós pudemos trazer o primeiro componente de reinvestimento nos hospitais universitários federais. E, claro, a gente já está com a agenda preparada para as futuras edições que virão. Esperamos que, em 2025, a gente possa trazer novos investimentos para a rede federal de hospitais universitários.

Mas esses valores previstos já são suficientes para mudar a realidade da rede?

Não temos dúvida nenhuma. Mas se a gente pensar no total, é claro que os hospitais universitários têm necessidades que, por vezes, podem até ultrapassar esse valor. Porque digo isso? Os hospitais universitários federais não podem ser comparados com hospitais municipais e estaduais. Eles não são os hospitais mais novos: surgiram na história do nosso país há 50, 70 anos e têm grandes necessidades. Não estamos falando só de recuperação de infraestrutura. Estamos, por exemplo, com um novo hospital universitário federal em Pelotas, no Rio Grande do Sul. Estou citando exclusivamente esse hospital, porque Pelotas foi uma das cidades alcançadas pelos eventos climáticos trágicos no Rio Grande do Sul. O PAC vai ajudar a construir esse novo hospital. Hoje, em Pelotas, o hospital universitário divide espaço com a Santa Casa. E agora a cidade, e toda a região da Lagoa, terão condições de ter um hospital de ponta, moderno, com grande capacidade para atender mulheres, crianças, idosos, nas mais diversas necessidades de saúde. E não para por aí. O PAC vai agora fazer uma expansão e consolidação do novo hospital universitário em Roraima, no extremo norte do nosso país. Lá, em Boa Vista, a única capital do Brasil no hemisfério Norte. O Hospital da Federal de Roraima também vai inovar. Vai ter a primeira unidade hospitalar de retaguarda do Hospital dos Indígenas. Vai ser um hospital com muita capacidade de adaptação das práticas de saúde às necessidades do povo Yanomami, que passa por uma tragédia humanitária em razão das atividades do garimpo.

Falando sobre a rede de hospitais universitários, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais. Como funciona essa estatal e qual o balanço que o senhor faz da sua trajetória?

Nesses mais de dez anos, tivemos um crescimento do número de universidades aderindo a ela para administrar os seus hospitais universitários. Isso é muito importante. Esse crescimento foi retomado a partir de 2023 e um conjunto importante de universidades chega agora na Ebserh. Acabei de citar a federal de Roraima. Cito também a Universidade Federal do Rio de Janeiro, a maior universidade pública da América Latina. É um enorme complexo universitário. Cito também a Universidade Federal de São Paulo também chegando ao Ebserh. Mas tem outras em Minas Gerais. Esse movimento importante de crescimento vai nos permitir ampliar a capacidade de formação de profissionais de saúde em todo o Brasil. Há uma demanda especialmente para formação e interiorização desses profissionais. Preciso lembrar que a Ebserh não tem hospitais apenas em capitais, tem também hospitais no interior do Brasil. Na nossa Cajazeiras, no Triângulo Mineiro. Nós temos hospitais que estão no interior do Tocantins e Sergipe. Isso é muito importante para que a gente consiga democratizar o acesso à formação em saúde e o acesso ao cuidado de pessoas. Nesses mais de dez anos, a Ebserh se consolidou. Agora se prepara para um novo ciclo de expansão sustentável e rápido, para atender os maiores interesses dos brasileiros e brasileiras, que são a educação superior de excelência e os cuidados em saúde.

Existem muitas discrepâncias entre os 45 hospitais federais administrados pela rede? Ou existe um padrão parecido de atendimento entre eles?

A gente tem um conjunto de diferentes realidades locais e regionais onde esses hospitais estão. Você traz um elemento que me permite dizer qual é a grande vantagem de estar associado a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. A dificuldade que eu tinha para abastecer o nosso hospital no interior do Sergipe, em Lagarto, ou lá no alto sertão da Paraíba, em Cajazeiras, ou então em Dourados, no Mato Grosso do Sul, isso tudo é superado porque quando você vende insumos hospitalares para Ebserh , você está vendendo para uma empresa que está em todo país. Nossa capacidade de entrega, de comprar no menor preço possível, de tempo de resposta, faz com que a gente entregue um padrão de qualidade para o Brasil. E, dessa forma, facilite a administração de um hospital, seja no interior ou numa capital. Isso traz segurança para essa rede funcionar todos os dias, cuidando dos maiores interesses das pessoas, que é a saúde delas e a possibilidade de ir formando gente. Ao tempo que também ajuda não só as universidades, mas os hospitais vinculados à Ebserh. Mais especialmente ao Sistema Único de Saúde dessas regiões. Num processo de colaboração para pensar o sistema de saúde, para pensar estratégias educacionais. Com isso, a Ebserh não para de aprender.

E o nosso Hupes, como se situa dentro deste contexto?

O Hupes é um importantíssimo hospital universitário federal brasileiro, que tem uma importante curva de experiência. Não só na formação, mas também na produção de ciência e tecnologia. E com serviços de saúde que são essenciais, repito, não só para Salvador, mas para toda a Bahia. No tratamento do câncer, na linha da cirurgia minimamente invasiva do coração, do cérebro, dos vasos do corpo e também do cuidado clínico. No cuidado clínico à criança, ao adulto que precisa eventualmente acessar uma medicação de alto custo para uma doença menos comum. E, repito, num esforço conjunto com toda a rede hospitalar da Bahia.

Quando o presidente Lula esteve aqui, no dia 2 de julho, ele anunciou a destinação de R$ 120 milhões para a construção das novas instalações de um novo hospital universitário em Paulo Afonso. O que já existe de concreto em relação a este projeto?

O governo federal, não só o presidente Lula, mas também a Casa Civil junto com o governo da Bahia, trabalham firmemente para fazer um novo hospital vinculado à Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Essa rede já tem o Hospital Universitário de Petrolina, que atua na região. E agora, dada a situação sanitária e a necessidade de fortalecimento daquele sistema regional de saúde, o presidente Lula, o ministro Rui Costa e o governador Jerônimo Rodrigues, se comprometeram a ajudar Paulo Afonso nesse sentido. Para que a gente tenha uma unidade de excelência nessa região do Grande Chico e também para complementar a rede hospitalar local. Esse sonho - que é de toda União, da Bahia, de Pernambuco, de estados vizinhos e também da Universidade Federal do Norte de São Francisco - vai se tornar realidade em breve.

O senhor já falou do estudo de pesquisadores do Hupes que descobriu uma nova variante do vírus HIV. Como se deu essa pesquisa?

É uma pesquisa que tem duas relevâncias enormes. Primeiro, para conhecer cada vez mais e melhor esse vírus. É uma questão cotidiana para as pessoas que vivem com HIV. O Brasil é a experiência mais bem sucedida em todo mundo para organizar cuidados, dar dignidade, viver bem com as pessoas que têm HIV. Isso justifica tanta pesquisa na área. E olha que coisa importante. Nosso Hospital Universitário Professor Edgar Santos, junto com a equipe dedicada às pesquisas de infectologia, consegue dar esse grande passo, que ensinar o mundo como nós vamos conviver com o vírus da imunodeficiência humana. A outra questão é a aplicação imediata da pesquisa no aprimoramento dos tratamentos, das estratégias para cuidar das pessoas que estão com HIV. Como a gente vai mudar a produção de medicamentos para trazer ainda mais qualidade de vida para as pessoas que vivem com HIV. Essa pesquisa tem uma relevância na transformação da vida das pessoas que, no meu ponto de vista, é incalculável. E combina muito com a missão de um hospital universitário federal. Quando a indústria não tem interesse de pesquisar o tema, porque eventualmente pode não dar um retorno lucrativo de imediato, a União vai e faz um esforço dessa relevância, que, repito, vai mudar os caminhos de pesquisa para conhecermos ainda melhor o HIV.

Imagino que os hospitais universitários tenham outras pesquisas tão relevantes como essa. Qual é o potencial transformador dessas pesquisas produzidas pelos hospitais universitários?

Ele é enorme. Neste momento, no Centro-Oeste do Brasil, está em andamento uma pesquisa para estudar outro vírus, que causa o câncer de colo de útero, que é o único câncer totalmente evitável. Se a gente imunizar as crianças, entre 9 e 11 anos, agora só com uma dose da vacina do HPV gratuita, essas crianças nunca vão ficar submersas aos riscos potenciais de câncer pelo vírus do papiloma vírus humano. É preciso lembrar que ele é capaz de causar nas mulheres o trágico câncer do colo de útero que acaba com a qualidade de vida e ceifa vidas. Além de tantos outros, como os cânceres de boca, os cânceres da região anal. Essa pesquisa em andamento no Centro Oeste brasileiro visa entender como está o comportamento do vírus. Ela é tão interessante que, no curso da pesquisa, as mulheres identificadas com o vírus, com as lesões no colo do seu útero, já são abordadas e cuidadas. É uma pesquisa com muita repercussão social. Não é só pesquisar, mas cuidar de gente. Eu poderia falar ainda de todo esforço que a gente faz na Região Norte para cuidar das doenças infectocontagiosas negligenciadas, como é o caso dos estudos avançados no Pará, no Amazonas, com a questão da malária. Temos também pesquisas em andamento para cuidar das gestantes. Nós não temos condição, com a população ribeirinha, de deslocar mil, 800 quilômetros, mulheres no rio para fazer o pré-natal com a frequência e os cuidados que uma gestação precisa. Para isso tem o projeto TelePNAR (Projeto Telemonitoramento de Pré-Natal de Alto Risco), que faz com que o hospital da Ebserh, o Hospital Universitário Getúlio Vargas, lá em Manaus, consiga alcançar mulheres ribeirinhas, populações indígenas, e permitir que elas também tenham acesso ao pré-natal de alta qualidade. São pelo menos seis consultas garantidas. Tem uma equipe no polo mais próximo do paciente, mas tem também um profissional a distância nos ajudando a fazer essas etapas de segurança, coleta de material para exames. São exemplos que penso serem muito relevantes.

Para concluir, as coberturas vacinais estavam caindo no Brasil desde 2016, mas voltaram a crescer no ano passado. O senhor, como médico sanitarista que teve uma atuação destacada na pandemia da Covid, enxerga esse movimento?

É fruto de um esforço gigantesco do Sistema Único de Saúde, dos nossos 5.570 municípios, das nossas 27 unidades federadas. Mas a gente não pode baixar a guarda nem um segundo. Porque, para dizer a verdade, a gente não conseguiu ainda recuperar os níveis de excelência que tínhamos de cobertura. E não está sendo rápido recuperar. A gente vive numa era de pós-verdade em que as mães, as avós, as tias, os pais, os avôs, os tios, as pessoas que estão cuidando de crianças acreditam que a vacina pode causar mal ao longo do seu ciclo de vida. A imprensa e os órgãos de comunicação brasileiros salvam vidas e fazem as pessoas viverem mais e melhor quando abrem espaço para gente falar sobre isso. Se há uma coisa que diferencia o brasileiro de qualquer outro cidadão do mundo é este. O brasileiro é aquele que, do começo da vida até o fim, recebe um conjunto de proteções pelo Estado brasileiro, no sentido de permitir que eles vivam mais e melhor. Mas aí não é só uma tarefa do profissional de saúde e do Sistema Único de Saúde. É uma escolha das pessoas optarem por fazer esse exercício de cidadania, que é ser brasileiro. Não tem nada mais identitário, que nos reúne do Oiapoque ao Chuí, da Ponta Seixas ao Roncador, do que receber as vacinas ao longo do nosso ciclo de vida. E a gente precisa entender que esse privilégio, que muitos gostariam de ter no mundo, faz parte do que é ser brasileiro e brasileira. A gente precisa poder prestigiar e lutar por esse nosso direito.

Raio-X

Daniel Beltrammi é médico sanitarista e doutor em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Foi secretário executivo da Saúde da Paraíba entre 2019 e 2022, período em que atuou no enfrentamento à pandemia de Covid-19. Atualmente, é vice-presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal responsável pela administração de 45 hospitais universitários federais no Brasil.

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