INCÊNDIO NA CHAPADA
Bombeiros e brigadistas controlam incêndio em Lençóis
Por Da Redação

Após cinco dias de combate, bombeiros militares e brigadistas conseguiram controlar o incêndio que atingia a região de Lençóis. O trabalho agora se concentra em monitorar possíveis novos focos e reignições, que acontecem quando o incêndio já combatido e extinto reinicia, devido à brasas e focos escondidos.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o combate direto contou com apoio de duas aeronaves modelo Air Tractor. A força-tarefa ainda fez a limpeza ao redor das áreas atingidas para evitar novas queimadas, conseguindo debelar as chamas que poderiam chegar às residências se não fossem contidas.
“Durante esse monitoramento, aviões não são necessários, e foram realocados para outros municípios baianos onde os trabalhos contra o fogo continuam”, explicou, em nota, o major Bombeiro Militar (BM), Murilo Rocha, Comandante da Base Chapada.
Conforme o Corpo de Bombeiros, diariamente, os militares saem por volta das 5h e, na maioria das vezes, andam por alguns quilômetros para iniciar o trabalho de contenção das chamas, que, em algumas localidades da Chapada são difíceis por conta do terreno ser muito íngreme e com fissuras no chão.
Pás, foices, mochilas costais, abafadores e sopradores são alguns dos equipamentos utilizados para a extinção das chamas. O monitoramento da área dura em torno de 72 horas, a depender das condições climáticas, do tipo de terreno e de outros fatores que influenciam o comportamento dos incêndios florestais.
Oeste e Uibaí
De acordo com os bombeiros, o combate ao fogo permanece ininterrupto em vários municípios do oeste da Bahia, uma das regiões mais afetadas. Em Barreiras, alguns pontos de reignição foram identificados e logo apagados. Também em Luís Eduardo Magalhães os trabalhos não param. Acessos foram abertos ao redor de grandes áreas em chamas para evitar que o fogo se espalhasse para regiões habitadas. Aeronaves Air Tractor auxiliam as equipes em terra.
Na região de Irecê, as equipes conseguiram extinguir praticamente todos os focos de fogo, porém o monitoramento está mantido à procura por novos focos para evitar reignições.
O Corpo de Bombeiros diz, que além das condições climáticas, cita como principal causa da grande quantidade de incêndios florestais, a ação humana. As queimadas, utilizadas para limpeza de terrenos, muitas vezes se tornam incontroláveis e o tempo seco contribui para que o fogo se espalhe por áreas muito vastas.
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