INCÊNDIO NA CHAPADA
Seminário discute combate ao abuso e à exploração sexual
Por Ana Paula Santos*

No Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) lançou nesta quinta-feira, 18, a campanha com o tema: Existem fantasmas que não vão embora com a infância.
O ato ocorreu durante o seminário Esquecer é permitir. Lembrar é combater, na sede do MP-BA, no bairro de Nazaré, para sensibilizar a sociedade civil sobre a causa e debater as estratégias para o cumprimento da Lei 13.431, de 4 de abril de 2017.
Segundo procuradora de justiça Márcia Guedes, a lei estabelece estrutura de garantias de direitos das crianças e dos adolescentes. “A lei prevê escuta especializada e atendimento às vítimas de violência sexual”, explicou a coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente (Caoca) do Ministério Público.
Segundo dados do Disque 100, Salvador ocupou o 1º lugar no ranking de denúncias em 2016, com 1.183 denúncias.
Denúncias
O canal recebe denúncias sobre violações de direitos da população, especialmente crianças e adolescentes, pessoas em situação de rua, idosos, pessoas com deficiência e LGBTT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).
A psicóloga que atende vítimas no Centro de Defesa da Criança e Adolescente (Cedeca), Catiana Moura, disse que o abuso causa consequências psicológicas como tristeza, culpa e agressividade e toda vítima precisa de tratamento terapêutico. “É importante observar quando uma criança manifesta medo quando algum conhecido se aproxima”, alertou a profissional.
No auditório da Câmara Municipal de Salvador, a vereadora Ireuda Silva realizou uma sessão especial para refletir sobre a situação dos casos de abuso na capital baiana. “Precisamos fazer uma trabalho de prevenção com a sociedade e a família”.
*Estagiária sob a supervisão do editor-coordenador Luiz Lasserre
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