TRÁFICO NA TAILÂNDIA
"Jamais tiveram contato com o tráfico" diz advogada das irmãs presa
Jovens são de Feira de Santana e foram detidas no dia 13 de junho. Segundo advogada, elas estão bem de saúde
Por Da Redação

Pouco mais de um mês após a prisão, a advogada Kaelly Cavoli, que representa as irmãs baianas Samara e Daiana Muritiba, flagradas ao tentarem entrar com cocaína no aeroporto de Bangkok, na Tailândia, disse ao portal G1 que conversou com as mulheres e que ambas estão bastante aflitas com a situação.
As duas são de Feira de Santana e foram detidas no dia 13 de junho. Em uma mesma ação, um homem conhecido como Laécio José Paim das Virgens Filho também foi preso. A advogada das jovens disse ao G1 que desconhece a relação entre os três.
Kaelly Cavoli informou que elas estão bem de saúde e presas em uma espécie de prisão provisória- sem qualquer sentença penal ou confirmação de autoria- na cidade de Samut Prankan, cerca de 35 quilômetros distante de Bangkok.
Na quinta-feira, 21, ela disse que as informações foram colhidas com as clientes em uma conversa intermediada por um advogado contratado pelo escritório em solo tailandês.
Segundo a advogada, os autos chegaram sem tradução para o português e a defesa trabalha para uma análise completa. A advogada também informou que a dupla tem ajudado as autoridades do país e tenta provar que as irmãs nunca tiveram envolvimento com o tráfico de drogas.
“Conversamos na quinta-feira com intermediação do advogado correspondente do nosso escritório. Ainda está pendente uma videochamada para os familiares. O próximo passo é a produção de provas para demonstrar a boa conduta das jovens, visto que jamais mantiveram qualquer envolvimento com tráfico de drogas.”
A lei de narcóticos na Tailândia cataloga as penas para crime de acordo com o tipo de droga apreendida e de acordo com o grau de lesividade à saúde humana. Sendo assim, a cocaína é um tipo de droga que é tratada como categoria 2 e não há possibilidade de penas mais severas, como prisão perpétua ou pena de morte.
Nesta terça-feira, 26, o advogado que representa Laécio Paim, Guilherme Cedraz informou que aguarda retorno da embaixada brasileira na Tailândia com informações para uma videochamada com o suspeito.
Os três baianos, desde que foram presos, foram levados para o presídio em Samut Prakan. Eles permaneceram em uma área isolada dos outros presos, por causa dos protocolos adotados contra a Covid-19.
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