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Letalidade policial na Bahia recua na RMS, mas cresce no interior

Em Salvador, a redução foi de 11,3% nas mortes ocorridas em ações policiais

Redação

Por Redação

07/09/2025 - 8:30 h
Imagem ilustrativa da imagem Letalidade policial na Bahia recua na RMS, mas cresce no interior
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O Anuário ISPE também traz análises sobre as Mortes por Intervenção de Agentes do Estado (MIAE) e o recorte também mostra disparidades entre a capital e o interior da Bahia. O Estado como um todo registrou queda de 3% no total de casos, de 689 em 2023 para 668 em 2024.

Em Salvador, a redução foi de 11,3% nas mortes ocorridas em ações policiais, com 213 registros em 2023 contra 189 em 2024. A capital baiana, apesar da queda, segue liderando em números absolutos, concentrando os maiores índices nos bairros de Cabula, São Cristóvão e Fazenda Grande do Retiro.

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Confira o anuário:

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A Região Metropolitana de Salvador (RMS) apresentou a maior retração proporcional: 16,9% (142 para 118). Municípios como Camaçari, Simões Filho e Lauro de Freitas contribuíram para esse resultado, indicando avanços em protocolos de atuação e controle da letalidade policial.

No interior da Bahia, porém, as MIAE cresceram 8,1%, de 334 para 361 casos. Cidades como Feira de Santana, Teixeira de Freitas, Jequié e Santo Antônio de Jesus figuram entre as com as maiores ocorrências do tipo.

Segundo o diretor do ISPE, delegado Omar Leal, a princípio e para efeito de registro estatístico, as mortes que aconteceram em operações se deram de forma legítima e em confrontos. “Todos os casos são analisados individualmente pelas Corregedorias (da PM e da PC)”, afirma, garantindo que as Corregedorias têm estrutura e independência suficientes para investigar.

O anuário aponta que esse fenômeno está ligado à interiorização da violência, à fragilidade das estruturas locais de controle e à ausência de protocolos padronizados. O documento recomenda ações específicas para o interior, como capacitação das forças de segurança, fortalecimento das corregedorias e maior transparência nas operações. A análise reforça que, embora haja avanços em áreas urbanas, o desafio da letalidade policial permanece urgente e exige respostas regionalizadas e estruturais.

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