CASO SARA MARIANO
Marido teria forçado relações sexuais e era agressivo, diz advogado
Ederlan Mariano está cumprindo prisão temporária após confessar o crime
Por Da Redação
O advogado Marcus Rodrigues, que defende a família de Sara Mariano, encontrada morta na última sexta-feira, 27, disse que o marido da vítima e principal suspeito de cometer o crime, Ederlan Santos Mariano teria forçado relações sexuais e ainda era agressivo.
Em entrevista à TV Bahia, Marcus afirmou que Sara era agredida de diversas formas por Ederlan e afirmou que a família acredita na hipótese de premeditação do crime. O investigado está detido por prisão temporária.
"Era um relacionamento tóxico, em que ele agredia ela, não somente a verbalmente, como fisicamente também. Ele bebia muito, chegava em casa agredindo, forçava a Sara a ter relações sexuais, e isso acabou nesse fato criminoso", comentou Marcus.
Rodrigues também mencionou o áudio que Sara gravou para a irmã, Soraya Correia, onde a vítima dá a entender que o marido é uma pessoa nervosa, de temperamento instável e que queria comprar uma arma.
"O áudio corrobora que ele já vinha premeditando o fato. O momento em que, de forma repentina Sara visualiza que ele tem esse contato com a pessoa que era envolvida com o tráfico de drogas, para compra uma arma, já deixa claro para todos nós que ele estava premeditando esse crime bárbaro", pontuou Marcus.
Ederlan foi preso pelo crime na madrugada deste sábado, após confessar à polícia ter matado a esposa. Ele foi detido temporariamente, porque um dos delegados que investiga o caso apontou que houve clara intenção dele "em destruir as possíveis provas que estavam armazenadas no celular da vítima e prejudicar as investigações dos fatos, bem como impedir a aplicação da lei pena".
Sara deixou uma filha de 11 anos, fruto do relacionamento de 13 anos com Ederlan. Ainda não há informações sobre quem acolheu a criança neste momento.
"A família está destroçada. Eu ainda não tive contato com a filha, que pra mim é uma das maiores vítimas também. Estamos aguardando ansiosamente a chegada da mãe [de Sara], para a gente dar continuidade e fazer com que a justiça seja feita", disse Marcus.
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