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Mês de novembro registrou o menor número de mortes do ano na Bahia

Publicado sexta-feira, 03 de dezembro de 2021 às 17:15 h | Atualizado em 03/12/2021, 17:17 | Autor: Da Redação
Segundo a polícia, novembro de 2021 contabilizou 407 casos, contra 498 em 2020 | Foto: Divulgação | SSP-BA
Segundo a polícia, novembro de 2021 contabilizou 407 casos, contra 498 em 2020 | Foto: Divulgação | SSP-BA -

O mês de novembro de 2021 apresentou o menor número de mortes violentas no ano, na Bahia, além da redução de 18,3% em relação ao mesmo período do ano passado. O dado foi divulgado pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) nesta sexta-feira, 3.

Segundo a polícia, novembro de 2021 contabilizou 407 casos, contra 498 em 2020, o que representa a preservação de 91 vidas. O período seguiu a tendência de redução já registrada em outubro, quando 60 vidas foram preservadas (redução de 22% em relação ao mesmo mês do ano passado).

Ainda de acordo com a polícia, os dados oficiais mostram a diminuição nos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) no estado desde o mês de outubro, que também apresentou queda, passando de 522 casos em 2020 para 462 este ano, uma redução de 22%. A capital também segue a mesma tendência, com reduções sucessivas em outubro (-15%) e novembro (-28,5%), que saiu de 123 registros para 88.

Também foi registrado declínio das mortes na Região Metropolitana, que foi de 60 para 46 CVLIs - redução de 23,3% - , e no interior, que teve 42 casos a menos, representando uma queda de 13%.

Em nota, o secretário da SSP-BA, Ricardo Mandarino, atribuiu a redução ao esforço do órgão e das forças de segurança. Ele disse ainda que o combate intenso ao tráfico de drogas continua sendo a principal ação das polícias e destacou a quantidade de armas e drogas retiradas das ruas no último ano. Conforme a SSP, até o mês de novembro, o trabalho conjunto das polícias resultou na apreensão de 15 toneladas de drogas, entre maconha, cocaína e crack, além de 1,2 milhão de pés de maconha que renderia mais 400 toneladas da droga.

“Este não foi um ano fácil para nenhum setor e o da segurança pública foi um dos mais difíceis, afinal, o aumento do desemprego, da desigualdade e da miséria refletem diretamente no crescimento da violência. Nós tomamos uma série de medidas com o objetivo de frear esse aumento, observado em quase todo país. Reforçamos os investimentos, mudamos algumas estratégias, intensificamos o policiamento e apostamos nas ações de inteligência para conter esse avanço“, afirmou.

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