SOLUÇÕES PARA O ESTADO
Ministro conversa sobre turismo na Bahia e rechaça “falar de política”
Em evento na Fecomércio-BA, Carlos Alberto disse que governo trabalha “por uma nação, não por eleição”
Em visita a Salvador nesta sexta-feira, 9, o ministro do Turismo, Carlos Alberto Gomes de Brito, conversou com representantes do setor na Fecomércio-BA, na Casa do Comércio.
O intuito da sua chegada na capital baiana “não é eleitoreiro”, segundo ele, ao ser perguntado sobre possíveis parcerias com as secretarias de turismo do Governo do Estado e de prefeituras baianas, apesar do atrito entre Jair Bolsonaro (PL) e Rui Costa (PT).
“É um momento em que nós estamos trabalhando, dando continuidade para o crescimento do nosso país. E nós não estamos trabalhando para uma eleição, volto a dizer, estamos trabalhando para uma nação e trabalho esse que está dando certo”, disse o ministro do governo Bolsonaro.
Carlos Alberto Gomes de Brito discursou e conversou em púbico com o presidente da Federação do Comércio do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), Kelsor Fernandes, e com o hoteleiro e coordenador da Câmara Empresarial do Turismo da Fecomércio-BA, Glicério Lemos.
“Vamos aproveitar essa oportunidade e conversar um pouco com o ministro sobre acesso a crédito, né? Principalmente para que a gente possa revitalizar esse setor tão importante para o estado da Bahia”, disse Kelsor Fernandes, antes da chegada do ministro.
O presidente da Fecomércio entende que este é o momento de somar esforços com o Poder Público para turbinar o setor. “Nós estamos com muitos problemas na área hoteleira. Pandemia, fechamento de hotéis que até hoje não reabriram, principalmente aqui em Salvador”, contextualiza Kelsor, que descarta citar um local que deve receber mais investimentos no estado, pois para ele, a iniciativa privada é que escolhe onde investir, o que não tira a importância do Estado, segundo ele, em colaborar para uma virada no turismo baiano após a covid-19. “A gente sabe que muitos tiveram dificuldades financeiras e por isso não tem acesso a crédito, e não tendo acesso a crédito, não tem como reabrir. E com isso não gera emprego, não gera renda, não gera impostos, que em última instância é o que o ente [público] precisa”, contextualiza.
Glicério Lemos, por sua vez, tem expectativas de que o próximo Carnaval de Salvador será um dos melhores de todos os tempos e que a vocação turística do estado dá motivos para acreditar que boas coisas acontecerão pela frente. “A indústria que prevalecer aqui é a indústria do turismo, comércio e serviços. Então o turismo é muito importante para o desenvolvimento de Salvador. Nós temos uma margem de crescimento ainda muito grande, o turismo aqui ainda pode crescer muito. Nós estamos no pós-pandemia. A taxa de ocupação da hotelaria, que é o termômetro do turismo da cidade, vem crescendo e a gente espera que cresça mais ainda”, disse o hoteleiro.
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