Motorista nega ter jogado pó de mico em estudantes

O motorista de transporte escolar suspeito de ter jogado uma planta tóxica que provoca coceira, conhecida como pó de mico, em estudantes da zona rural do município de Barreiras, prestou depoimento nesta segunda-feira, 14, ao delegado Arnaldo Monte, no Complexo Policial da cidade, e negou as acusações.

O episódio aconteceu no dia 11 de novembro, dentro de um ônibus que faz transporte de alunos da rede pública municipal e estadual que moram nas proximidades do Posto Cerradão, na zona rural de Barreiras. Com a pele irritada por causa da coceira, cinco alunos foram atendidos em uma unidade de saúde e tratados com antialérgico.

O motorista não teve o nome revelado. De acordo com o delegado Arnaldo Monte, que abriu um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), “as investigações estão apontando para outra direção e pode não ter passado de uma brincadeira de mau gosto por parte dos próprios alunos”, conforme o delegado.

Ele afirmou que foi realizada a perícia no ônibus, “e os agentes encontraram a planta tóxica (que deu origem ao problema) debaixo da bolsa de um estudante”. O delegado já ouviu alguns alunos e pais, “mas ainda não ouviu o dono da mochila suspeita, que é esperado no Complexo Policial na quarta-feira (16)”.

O transporte escolar no município é um serviço terceirizado, segundo a Diretoria de Comunicação de Barreiras, que esclareceu que a prefeitura está aguardando o desfecho da investigação policial para adotar as medidas cabíveis.