“ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL"
Na Feira do MST, Jerônimo defende Política Estadual de Agroecologia
Governador disse que Bahia precisa se adequar para impulsionar políticas de incentivo à produção agroecológica
Governador Jerônimo Rodrigues (PT) defendeu o Projeto de Lei 21.916/2016, que institui a Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica (PEAPO) no estado na Bahia, na 4ª Feira Nacional da reforma Agrária realizada em São Paulo. “Temos na legislação uma responsabilidade muito grande e agora está na Assembleia o nosso projeto de lei da agroecologia, que nós queremos em breve fazer com que isso seja lei, e depois colocar orçamento. Então o papel do Estado é muito relevante nisso”, disse.
A PEAPO, que é de autoria do Poder Executivo, prevê estimular o crescimento da agricultura familiar e o desenvolvimento sustentável, assim como o amparo dos povos e comunidades tradicionais na produção de alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos e transgênicos.
O governador da Bahia visitou neste domingo, 14, o evento promovido pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).
Acompanhado do Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, o governador da Bahia conheceu parte da produção agroecológica produzida em assentamentos do MST e acampamentos de todo o Brasil e também participou da Conferência “Alimentação Saudável: um direito de todas e todos”.
Jerônimo reforçou a necessidade de adequar as estruturas da gestão pública para impulsionar políticas voltadas à agricultura familiar camponesa e agroecológica, citando os desafios na implementação do Programa Nacional de Alimentação Escola (PNAE) e do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que apenas entre 2020 e 2022 distribuiu na Bahia 12,2 milhões de quilos de alimentos e 11,9 milhões de litros de leite, beneficiando mais de 535 mil famílias baianas.
“Nós temos que adequar a cultura da formação do servidor público para compreender alguns conceitos. Por exemplo, estamos fazendo um esforço muito grande para que a alimentação escolar tenha uma forte participação de produtos agroecológicos e nem sempre as direções das escolas, que lidam com as licitações entende isso. Então, uma função nossa é fazer as modificações necessárias dentro do governo para absorver essa cultura”, afirmou.
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