BAHIA
Operação bloqueia R$ 2,5 mi em bens do traficante Roceirinho
Por Da Redação

Uma operação conjunta da Polícia Civil e Ministério Público da Bahia (MP-BA), iniciada desde a madrugada desta sexta-feira, 3, bloqueou os bens do traficante Adilson Souza Lima, 31 anos, o "Roceirinho", estimados em mais de R$ 2,5 milhões. O traficante, acusado também de homicídio e assalto a banco pela polícia, está preso no Complexo Penitenciário da Mata Escura, na capital baiana.
Além Roceirinho, outras quatro pessoas foram presas até o início da tarde desta sexta-feira. Batizada de "Operação Derrocada", a ação policial tem o objetivo cumprir cinco mandados de prisão e dez de busca e apreensão.
As cidades alvo da ação, além de Salvador, são Nazaré, São Gonçalo dos Campos, Camaçari, Lauro de Freitas e Aracaju (SE). Sessenta policiais civis, as superintendências de inteligência das polícias baiana e sergipana, três promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do MP-BA, participaram da operação.
Antecedentes - Em setembro do ano passado, Roceirinho já havia sido preso e apresentado pela polícia como um dos maiores traficantes de Salvador e Região Metropolitana. Na época ele foi preso com R$ 168 mil ao entrar em um hotel de luxo, no bairro de Ondina, acompanhado de Vilmar Florêncio da Silva, o "Dona Vilma", 33 anos, que tinha um mandado de prisão em aberto por assalto a banco.
Roceirinho também estava com um mandado de prisão em aberto referente a um roubo do Banco do Brasil de Boa Nova (a 438 km de Salvador), realizado em agosto de 2011. Ele chegou a ser preso no mês seguinte, mas foi liberado oito dias depois graças a um habeas corpus, que foi derrubado pela polícia em seguida.
Foragido, Roceirinho comandava os "negócios" de uma casa com cinco suítes e piscina em um condomínio de luxo no litoral norte, à beira da praia. Ele também é apontado como um grande fornecedor de drogas para a Ilha de Itaparica, Vera Cruz, Nazaré e municípios da Costa do Dendê.
Roceirinho também é apontado como o mandante da chacina que vitimou cinco pessoas de uma mesma família em Barra do Gil (Vera Cruz), em 2010. Um ex-sócio do tráfico de drogas estava entre as vítimas. O motivo seria uma suposta dívida de R$ 30 mil.
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