QUATRO PRESOS
PF cumpre mandados contra organização que fraudava CNH na Bahia
Quatro pessoas foram presas e um servidor público afastado das funções
Por Da Redação
A Polícia Federal, em atuação conjunta com o GAECO (MPBA), deflagrou nesta quarta-feira, 28, a operação 'Stop Driver', com o objetivo de combater uma organização criminosa especializada em fraudes no processo para obtenção da Carteira Nacional da Habilitação em cidades da Bahia.
Foram presos um agente público da 17ª Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), em Santa Maria da Vitória, um ex-servidor do órgão e sócios de autoescolas. Os presos foram conduzidos à Delegacia da Polícia Federal de Barreiras.
Os integrantes da organização criminosa são investigados por operarem o esquema e de cometerem os crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, falsificação de documento público, lavagem de capitais e estelionato, cujas penas podem superar 40 anos de prisão, além de perda de todo o patrimônio adquirido com o crime.
A diligência contou com participação de, aproximadamente, 90 policiais no cumprimento de 21 mandados de busca e apreensão e e quatro mandados de prisão, nas cidades de Santa Maria da Vitória, São Félix do Coribe, Coribe, Santana, Canarana e Bom Jesus da Lapa, todas na Bahia. Mandados também foram cumpridos em Brasília (DF) e Goiânia (GO).
Na ação, foram apreendidos diversos bens de interesse para a linha investigativa e esclarecimentos dos fatos, afastamento de servidores públicos do cargo e bloqueio de bens.
Investigação
As investigações, iniciadas pelo MP a partir de denúncias anônimas, apontam que o esquema existe desde 2016, ano em que se apurou um “alto” número de habilitações concedidas a residentes distantes de Santa Maria da Vitória, inclusive vindos de outros estados.
O esquema consistia na venda de CNH a pessoas que não passaram pela avaliação exigida pelo Departamento de Trânsito (Detran), portanto sem aprovação técnica quanto a conhecimentos práticos e teóricos para se habilitarem como condutores.
As investigações continuam a partir do material apreendido (computadores, documentos, celulares), com a finalidade de identificar novos suspeitos da prática delituosa e colher novas informações.
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